Paulo Heliodoro
Na vastidão do tempo percorro as margens
cintilam estrelas no rio
os peixes sabem a hora do desassossego
tão perto e tão longe dos teus olhos
o luar resguarda o barco.
Não te atreves a desviar o olhar
do infinito, que te cerceia as marés
as tuas mãos vazias puxam as redes.
Ontem era o tempo de enchentes
hoje o rio afunda-se na maré vaza
tudo tão estranho, tão vago.
No barco agora encalhado
o voo rasante dos pássaros.
Texto
Ailime
Ailime
02.06.2021
Imagem fotográfica linda e poética também. Amo esta temática que traz o barco e as marés. bjs
ResponderEliminarPoesia maravilhosa e tão bem inspirada. Foto muito linda! beijos, tudo de bom,chica
ResponderEliminarLindo momento poético 👏👏👏
ResponderEliminarOlá, amiga Ailime.
ResponderEliminarBelo momento poético!
Um diambular pela pela natureza, onde o mar se estende, na sua imensidão e beleza.
Gostei muito!
Beijinhos, e feliz quinta feira!
Um bonito poema e uma imagem inquietante.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Hoje o rio afunda-se na maré vaza
ResponderEliminartudo tão estranho, tão vago.
Bom dia santo, querida amiga Ailime!
Tão poético e belo, minha boa amiga!
Os barcos nos dão uma sensação de vida. Navegar é preciso, encalhados geram muita reflexão como as que poetizou aqui com tanta beleza.
Tenha um dia abençoado junto aos seus queridos!
Beijinhos carinhosos e fraternos
⛵😘
E avida também oscila entre enchentes e vazantes...
ResponderEliminarExcelente poema, gostei muito.
Continuação de boa semana, amiga Ailime.
Beijo.
Foto linda. Poema divino. Sublime conjugação poética.
ResponderEliminar.
Poéticos cumprimentos.
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Pensamentos e Devaneios Poéticos
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Bonito poema
ResponderEliminarAcabados os cinco dias de tratamento intenso, e um pouco melhor dos olhos, estou voltando ainda com restrições.
Abraço e saúde
Que linda postagem!
ResponderEliminarOs pássaros conjugam todas as marés
ResponderEliminarBelo
Belíssimas palavras!
ResponderEliminarHoje estamos assim esse barco encalhado. Quando nos restauraremos e faremos de novo ao mar?
Bom fim-de-semana, amiga Ailime!
Beijinhos.
Gostei do poema. A passagem da vida, as enchentes e marés vazias. Assim são as mudanças, a vida é uma constante mudança. Há que aceitar isso e ser-se capaz de refletir e aceitar o que não podemos mudar, mas atuar naquilo que acreditamos poder. Beijinhos do filho desta poetisa de olhos azuis lindos 😘 Sérgio
ResponderEliminarTudo tão estranho. Tudo tão vago. Mas um poeta nunca desvia os olhos do infinito. E por isso a poesia é um acto de fé na vida... Belíssimo poema, minha querida Ailime.
ResponderEliminarContinua a cuidar-te bem.
Uma boa semana.
Um beijo.
Um belo poema de que gostei bastante.
ResponderEliminarUm abraço e boa semana.
Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
Livros-Autografados
O tempo, e sua complexidade. Mas os poetas, conseguem dar ao tempo outra amplitude, com a beleza das suas palavras.
ResponderEliminarBelo poema!
Boa semana, amiga Ailime.
Beijinhos!
Poetizou com toda força da alma em lindos versos. Com ternura e vigores renovados, olhemos para frente com vivas perspectivas. Que o estranho e o melancólico/vago sejam avivados resultando novos sabores...
ResponderEliminarBeijinhos
Ontem e hoje. Tudo diferente.
ResponderEliminarO que ontem era, hoje já não é.
É assim o tempo, deixa-nos quase
de mãos vazias.
Belo poema, Ailime.
Gostei muito.
Beijo
Olinda
Como o tempo muda as coisas, não é, amiga? E como os sentimentos que vivenciamos, ao longo do tempo, nos inspiram tão belos poemas! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarVai-se o tempo, e as marés... só as memórias permanecem...
ResponderEliminarMaravilhoso este poético e reflexivo fluir... que a serenidade do poema nos transmite... em forma de resignação, sobre as várias etapas da vida...
Muito belo, Ailime! Beijinhos
Ana