sábado, setembro 20, 2025

Verão, quase outono

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Verão, quase outono.
Tempo em brasa,
dias curtos
que ensombram a vida.
Nos olhos a solidão
das folhas que, aqui e ali,
pintam o chão de amarelo.
A minha alma veste-se 
de melancolia.
O tempo, implacável,
continua desafiando
a contemplação,
a serenidade,
na esperança
do retorno aos dias,
em que as horas se prolongam na luz.
É quase outono.
Uma folha amarelecida,
trémula, ressequida,
desprende-se de mim
.

Texto 
Emília Simões
20.09.2025

1 comentário:

  1. Bom sábado de Paz, queida amiga Emília!
    Que se desprendam de você toda folha amarelada e venha brotos novos de animação!
    Lindo poema outonal reflexive!
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos fraternos

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.