domingo, abril 29, 2012

Fixo um sinal no horizonte



Fixo um sinal no horizonte

E percorro as intempéries do tempo

Numa indagação constante

Da novidade que tarda;


Mas as transparências definham

E apenas rostos esculpidos

Pelos mares de sal derramados

Me evocam o amanhã

Do futuro que esbocei hoje.

Ailime
Julho/2011
(revisto em Abril/2012)
Imagem da Net

quarta-feira, abril 18, 2012

Caminhos


Na singularidade da existência
Movo-me por entre muros
Que me asfixiam os passos
Em apertadas veredas,
Num rumar algo imperfeito.

Descubro sóis para além das ameias
Dos muros que me cerceiam
E aprisiono a luz filtrada pelas sombras
(Das velhas árvores envolventes).

E deixo que a claridade me cinja
Num prenúncio de transformação. 

Ailime
18.04.2012
Imagem da Net

terça-feira, abril 10, 2012

Sílabas



Liberto a minha alma

No som do silêncio

Que me envolve

E percorro o tempo

Serenamente

Sondando a infinidade

Na impercetível espera

Da auscultação

Da sílaba

Ocultada nas palavras.


Abril/2010
Ailime