Nem sempre as
musas alastram
Nas sombras
dos bosques
Onde o silêncio se queda
Nas teias de luz
Que fugazmente me acariciam.
Mas as palavras soltam-se
Como pássaros em redor dos ninhos
E, por instantes, o luar
Irrompe como um espelho
E reflete no abraço da noite
A limpidez das estrelas.
18.08.2013
Reedição revista
Ailime
Ailime
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