terça-feira, junho 08, 2021

Desfolho-te e leio-te



Desfolho-te  e leio-te como se fosse a primeira vez.

Nem imaginas quanto gosto do gesto.

Os meus dedos cautelosos parecem sorrir

a cada página que me segreda silêncios,

ecos, sinais de luz  e metamorfoses.


Hoje encontrei um malmequer  ressequido

marcando a fronteira do que ainda não li

e ali me detive. Quanto tempo? perguntei-me.

Só sei que me abandonei ao olhar-te

tanto quanto o tempo que demorei a chegar a ti.


Texto e foto
Ailime
08.06.2021

19 comentários:

  1. Olá, querida amiga Ailime!
    Lindo o desfolhar do livro da vida e perceber que há páginas que nos esquecemos de revê-las.
    Seu poetar é belíssimo, sai do desfolhar da sua própria alma.
    Foi um refrigério ter vindo aqui agora no cair da tarde.
    Seja feliz e abençoada!
    Beijinhos fraternos de paz e bem

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  2. Ah, que maravilha,Ailime! Quem nunca colocou entre as folhas? E tão bom reencontrar...Lindas e doces lenbranças! beijos, chica

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  3. Um poema belo e sentido! Amei 🌹
    -
    Não deixarei o meu silêncio denunciar
    -
    Uma excelente noite
    Beijos

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  4. Li em silêncio e, fascinado a nível poético, relendo, em silêncio me deixei ficar.
    .
    Abraço de amizade poética.
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  5. Belissimo poema amiga Ailime!
    Como é bom reencontrar as páginas não lidas. Desfolha-las e voltar e desfolhar, até voltar a reencontra-Las...

    Gostei muito de ler!

    Parabéns!

    Beijinhos e boa semana!

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  6. Que lindo, Ailime, encontrei várias vezes um galinho ressequido e adorei vê-lo ali, marcando o que li e o que continuaria a ler. Tínhamos essa mania, de usar as flores para marcar tudo o que gostávamos.
    Adorei teu poema, voltar a essas lembranças. Hoje uso marcadores sem graça alguma...
    Uma feliz semana, um beijinho.

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  7. Mãe! Que bonito! O livro, talvez personificado. A descoberta de alguém, através das suas páginas, de vida. A flor -símbolo de vida e beleza- a marcar o presente, a pausa nas páginas por ler, a vida por viver, o que vem a seguir. Quem se detém a ler o outro como um livro, descobrir as flores escondidas nas suas páginas? Gostei muito! Beijinhos

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  8. Um poema muito belo, e reflexivo... interpretei-o como sendo quase em modo de auto-análise... quanto tempo demoramos a chegar até nós?... Uma vida inteira!...
    Adorei cada palavra! Beijinhos! Continuação de uma feliz e inspirada semana!
    Ana

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  9. Belo poema leio agora neste comecinho de dia. Rever coisas preciosas e marcantes enriquece a personalidade. O tempo passado e o momento atual são presentes do Criador à criatura.
    Meu beijinho nesta manhã que se renova...

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  10. Como é bem ser surpreendida com algo que estava ali e fora esquecido. Redescobertas. Lindo poema. Bjs

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  11. Há flores que nunca se desfolham
    Belo

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  12. Uma flor é um marcador de um livro que sempre voltamos a ler. A flor, embora pareça seca está tão viva como as palavras que procuras por dentro do teu silêncio. Tão belo o teu poema, minha querida Amiga!
    Um beijo.

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  13. Olá, amiga Ailime, um poema de grande sensibilidade e inspiração que gostei imensamente.
    Parabéns!
    Um bom final de semana, com alegria e paz.
    Beijo.

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  14. Também gostei muito do poema e o olhar por certo bem interessante!!! Bj

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  15. Muito belo, poeta amiga!

    Bom domingo. Beijinhos
    ~~~~~~~~

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  16. Mais uma linda obra de arte das mãos de Ailime.
    Espero pelo livro com estes poemas tão elegantes.
    Aplausos Ailime.
    Bjs

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  17. Oi Ailime,
    Que surpresa maravilhosa esse encontro nostálgico relatando sentimentos óbvios da nossa existência. É mágico esse reencontro, essa releitura. Um grande abraço Ailime. Aos poucos quero reencontrar também meus amigos(a) nos blogs.

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  18. Tão bela sua poesia e sua imagem que me fez deter um pouco naqueles tempos onde guardava nos livros pétalas e folhas de flores.
    Há sempre algo que define o nosso tempo, Ailime
    Um beijo

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  19. Muito lindo, Ailime! Como são belas essas recordações que nos chegam através do, não é? Meu abraço, amiga; boa semana!

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.