Na esperança da luz que incendeia o horizonte
E deslumbro-me com a beleza exuberante do ocaso.
Mas na claridade da manhã abarco a alegria da aurora
No sol, nas flores e no barco aportado
Que abriga a outra margem de mim.
Abraço nas flores o vento em rebelião,
Sigo as linhas do rio que corre placidamente
E me devolve a aragem da existência
Que outrora era nascente e agora poente.
Na vertigem que me desinstala
Percorro horizontes de mil tons
Como se o vento, as flores e o rio
Me devolvessem o remoto madrugar.
Texto e foto
Ailime
29.09.2013
Reposição)
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