Um manto de silêncio envolve-me;
a minha alma submersa em penumbra
soturna, por não te encontrar.
Talvez o cansaço não me deixe respirar
a natureza, repleta de árvores a dançar
e os pássaros alegres, que voam em meu redor,
tentando despertar-me desta letargia.
Vislumbro no horizonte uma luz
que me fixa intensamente.
Talvez seja o reflexo do meu sentir
mergulhando placidamente nas cores
do entardecer.
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Anoitece e dentro de mim, sinto
o revoar de um novo amanhecer,
de uma nova esperança, que me
acorde deste silêncio profundo,
que me faça acreditar num novo rumo.
Texto e foto
Emília Simões
03.05.2025