As paredes brancas reflectiam
O rosto profundo e circunspecto
Que se transmutava
Nos vidros baços da
janela
Que te cingiam a cintura
Lá fora os pássaros
Cantavam madrugadas
De sonhos azuis
Nos céus jamais imaginados
A luz das sombras
Soltou um rastro e projectou
Numa primavera distante
O sol que te adormecera
No colo.
Ailime
30.03.2013
Imagem Google
(Desconheço o autor)