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O silêncio abriga-as e recolhidas não se soltam,
coladas à garganta, que sufocada pela inação,
não as deixa fluir.
A minha voz, cada vez mais rouca,
imperceptível, não soletra nenhuma palavra,
nem uma sílaba, uma letra sequer.
Na minha angústia brado ao vento
que me sopre uma brisa, um novo alento,
que me deixe respirar as palavras.
Num instante os sentidos despertam.
As palavras brotam e com elas
novos versos, novas rimas, preenchem
o meu vazio e a essência é revelada.
Texto
@Emília Simões
31.05.2025
@Emília Simões
31.05.2025
Querida amiga Emília, lindo ser perder das palavras e o vento benfazejo vir soprar um novo alento a soprar palavras em versos tão delicados.
ResponderEliminarSejam sempre bem-vindos, ares novos criativos!
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos de paz e bem
O vento sempre e cada vez mais há de te soprar palavras e criar poesias! LINDO! beijos,ótimo domingo,chica
ResponderEliminarQue brado esplêndido que faz acordar os sentidos e brotarem as mais lindas palavras, versos inconfundíveis e repletos de frutos a nos saciar a alma! Lindo demais, Ailime! Beijos!
ResponderEliminarhttps://casadaalquimiaml.blogspot.com/2025/05/fumaca-branca.html
Melancólico poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarAs palavras tardam... mas nascem no seu tempo.
ResponderEliminarUm abraço.
Belo momento com prosa poética! 👏😘
ResponderEliminarAs palavras tardam, mas vêm sempre, com a cumplicidade que só pertence aos poetas. Tão belo, minha querida Amiga.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Parabéns pela sua escrita.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Por vezes a inspiração tarda. Mas como vês mesmo a falta de inspiração pode servir de inspiração. Por vezes, a incredibilidade de tudo à nossa volta gera este sufoco na garganta. Não sabemos o que dizer, nem como dizê-lo. Reconhecer isso, ainda para mais em poesia, é lindo. E aqui, o poema é ao mesmo tempo diagnóstico e cura, já que acabou por nascer. Beijinhos!!
ResponderEliminarAs palavras podem tardar, mas o sentir está sempre dentro de nós, para emergirem com toda a sua força e poder.
ResponderEliminarGostei bastante, amiga Emília.
Beijinhos e boa semana, com tudo de bom.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
As palavras podem tardar, mas lá vão aparecendo e muitas vezes sem grande esforço.
ResponderEliminarMagnífico poema.
Boa sema querida amiga Emília 🌼
Beijinhos.
Belo e verdadeiro, Emília! Os brados verdadeiros e inaudíveis da nossa angústia, muitas vezes voltam a abrir-nos a porta da alma e devolvem as nossas palavras! Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminarTambém encontro, às vezes, dificuldades com as palavras; digo a mim mesmo que elas moram no nosso coração, que às vezes teme desnudar-se. Lindo poema, Emília! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarA passar por cá para desejar uma ótima semana!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Boa tarde Emília
ResponderEliminarEste poema, conduz-nos ao âmago do silêncio criativo, onde a palavra, presa na garganta, aguarda o sopro certo para renascer. A metáfora da voz que se apaga e do verso que ressurge evoca, com delicadeza, o pulsar íntimo da escrita, esse momento em que o vazio se converte em revelação.
Um texto que nos lembra que até no silêncio germina poesia.
A foto é fabulosa e está muito bem para suporte do poema.
Deixo um beijo.
:)
Serão as palavras que nos procuram ou não há palavras para sustentar o grito poético que se debate dentro dos poetas ?
ResponderEliminarGrande poema , querida Ailime
Beijinhos
Boa tarde Emília.
ResponderEliminarPassando por aqui, para desejar um bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com