Abro a porta ao silêncio
e refugio-me nas memórias,
que tenho albergadas em mim.
e refugio-me nas memórias,
que tenho albergadas em mim.
São memórias longínquas,
que se vão desvanecendo,
como nuvens que se desfazem
impelidas pelo vento, deixando uma
estrada no céu.
Distancio-me, indolente,
tentando enxergar outro lugar para
guardar as lembranças,
que submergem entre sombras
e solidões que, de instante a instante,
se mostram à minha passagem.
tentando enxergar outro lugar para
guardar as lembranças,
que submergem entre sombras
e solidões que, de instante a instante,
se mostram à minha passagem.
Procuro uma luz para as proteger,
para que fiquem intactas, sempre
que me recordar dos dias em que tudo
era claro e as aves voejavam
em alegres bandos, dentro de mim.
para que fiquem intactas, sempre
que me recordar dos dias em que tudo
era claro e as aves voejavam
em alegres bandos, dentro de mim.
Reedição revista
Emília Simões
29.01.2024
Imagem Google
Desejo a todos uma santa e feliz Páscoa!
Poema muito bonito que muito gostei de ler
ResponderEliminarDeixo votos de uma Páscoa muito feliz.
Por vezes o silêncio deve dentro de nós ter morada! Linda poesia! beijos, FELIZ PÁSCOA! chica
ResponderEliminarPreservar as lembranças em sítio seguro e tranquilo.
ResponderEliminarÉ o que temos de mais precioso quando se o vento
tempestuoso que assola o mundo nos bater à porta.
Feliz Páscoa, cara Emília.
Beijinhos
Olinda
...se o vento...
EliminarO que seria de nós, Emília, sem as memórias?. Elas são alavanca e motor de nossa vida. Um belo poema.
ResponderEliminarAbrir a porta ao silêncio é procurar o trilho onde se tece a fala da memória e do afecto porque tudo vem do silêncio e tudo volta ao silêncio.
ResponderEliminarBelíssimo o teu poema, minha Amiga.
Uma boa semana.
Um beijo.
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Olá, querida amiga Emília!
ResponderEliminarA luminosidade está entre nós, forte e efusiva.
Vamos aproveitar o tempo pascal.
Tenha uma Oitava de Páscoa feliz e abençoada!
Beijinhos festivos
Lindo, Emília! Quantas vezes abro a porta ao silêncio, para reencontrar as memórias que tento preservar em mim! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminar... e enquanto houver memória, tudo é melhor! Bj
ResponderEliminarBoa tarde Emília
ResponderEliminarUm poema que se move com a leveza do silêncio que o inspira. A Poeta conduz-nos por memórias esbatidas, como nuvens arrastadas pelo vento, revelando uma sensibilidade profunda ao traçar a delicada fronteira entre o que permanece e o que se desvanece. É na busca por uma luz interior que o poema encontra a sua força, um gesto de ternura e resistência diante do esquecimento.
Muito belo.
Deixo um beijo
Boa semana com muita saúde e harmonia.
:)
Memórias... todos as temos; e como nos são caras, ainda que nem todas agradáveis. E com certeza, é na solidão e no silêncio que melhor as visitamos. Belo poema, Emília! Meu abraço, boa semana.
ResponderEliminarBoa noite Emília,
ResponderEliminarHá memórias que não esquecemos. Que ficam como tatuagens dentro de nós. Gostei bastante.
Deixo os votos de um bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com