chuva, gelo,
meninos descalços,
flores murchas,
pássaros, entoam
melodias apressadas
de vento, em debandada.
Dias sombrios,
ruas molhadas,
passos inseguros
atravessam o tempo
que se esvai por entre
sorrisos amargos.
O silêncio
rasga memórias
dum passado próximo,
dorido, com feridas
escondidas atrás dos olhos.
Sobre o rio, uma névoa clara,
auspicia
novas flores a brotar.
Texto e foto
Emília Simões
11.01.2024
Boa noite de sábado, querida amiga Emília!
ResponderEliminarNo duro inverno, uma flor nos acalenta o espírito sempre.
Um poema cheio de esperança na realidade amarga.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos
Mesmo num frio e duro inverno há a beleza da maciez do amor no coração! Linda poesia! Ótimo domingo! bjs, chica
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