Partiste minha Mãe
e não dissemos adeus.
Uma folha ao vento
levou-te para lá das nuvens
e o céu abriu-se para te receber.
O rio, lá em baixo, guarda
os ecos do meu sentir.
Dos meus olhos escorre o orvalho
que vai engrossando o caudal,
desse rio, que corre placidamente.
Da última vez que te vi, inerte,
parecias sorrir e, essa imagem,
quero guardá-la em mim,
para sempre.
Já não te vou ver mais, Mãe.
Já não podemos trocar um beijo,
um abraço...
Mãe, partiste e deixaste
um vazio na minha vida.
Com as tuas memórias
reaprenderei a viver
na saudade da tua ausência.
Descansa em paz!
minha Mãe
1931-2024
Sentidos pêsames, amiga Emília.
ResponderEliminarUm poema muito belo em memória da sua mãe que lhe deixa um vazio na vida.
Retemos sempre no coração a visão de quem amamos muito.
Que descanse na Paz de Deus!
Beijinhos e muita força!