Passei na nossa rua e entrei na velha casa.
Ainda não tinha voltado desde que partiste.
Chovia, chovia muito, dentro e fora de mim.
Um caudal imenso enchia o leito do rio
que, lá em baixo, refletia o teu olhar
nas lembranças, que deixaste gravadas
no mais íntimo do meu ser.
Tanto que eu gosto daquele rio!
Guarda todas as memórias de quantos
partiram e deixaram as reminiscências
do passado, sobre as névoas do rio.
Um passado, que guardo em silêncio
no meu coração, que só eu sei,
que só eu entendo, que só eu vivo,
que crepita em intimidade e saudade,
para sempre.
Ainda não tinha voltado desde que partiste.
Chovia, chovia muito, dentro e fora de mim.
Um caudal imenso enchia o leito do rio
que, lá em baixo, refletia o teu olhar
nas lembranças, que deixaste gravadas
no mais íntimo do meu ser.
Tanto que eu gosto daquele rio!
Guarda todas as memórias de quantos
partiram e deixaram as reminiscências
do passado, sobre as névoas do rio.
Um passado, que guardo em silêncio
no meu coração, que só eu sei,
que só eu entendo, que só eu vivo,
que crepita em intimidade e saudade,
para sempre.
Texto (Para minha mãe)
Emília Simões
25.01.2025
Emília Simões
25.01.2025
Imagem Google
Retornar aos lugares em que vivemos ,dói o coração de saudades! Tuuuuuuuuuuuudo mudado,não? Falta tanto! beijos, chica
ResponderEliminarBoa noite de sábado, querida amiga Emília!
ResponderEliminarQuando chove por fora e por dentro é muito pior...
Um emocionante poema de amargas recordações.
Tenha um domingo abençoado!
Beijinhos fraternos
Me gusto tu poema es melancólico y dulce. Te mando un beso.
ResponderEliminarO rio não leva as saudades.
ResponderEliminarUm abraço.
O que fazer com esta louca saudade, que nos corrói por dentro?
ResponderEliminarLembranças e marcas de um tempo de felicidade, que um canto
busca traduzir todo um sentimento alojado no coração.
Naquela rua morou um anjo.
Bjs e paz amiga.
Bonito e inquietante.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Um lindo poema de memórias íntimas, que permanecem vivas, uma homenagem à avó e a todos os que a precederam ao partirem antes de nós. Vivem nas névoas do rio, talvez olhem para nós e por nós de lá, talvez tenham atingido, na sua passagem, a sapiência e o amor maior que os vivos raramente alcançam. Que os saibamos honrar e homenagear todos os dias, em todos os atos, em todos os nossos pensamentos. Que sejamos gratos por todos eles. E que usemos o tempo que temos para sermos mais humanos, mais cândidos, mais abertos, mais generosos, mais vivos. É assim que os honramos. Beijinhos!!
ResponderEliminarExcelente poema! Obrigada pela partilha!
ResponderEliminar.
Deambulando...
Beijos. Votos duma excelente semana!