sábado, novembro 03, 2012

Era quase Natal



Na sala quase vazia
De paredes nuas e brancas
Como a luz do luar que já não vês
Ressurgem os ecos de outrora
Do tempo que era nosso
No crepitar das chamas
Da lareira que agora é cinza.

Evocar-te-ei sempre,
Porque em Novembro, daqui a dias,
Separámo-nos por uns instantes,
Naquele dia tão frio,
Porque era quase Natal. Lembras-te?
...
(E, lá em baixo, o rio também soluçou.)

Ailime
03.11.2012
Imagem da Net

16 comentários:

  1. Mi querida Ailime.
    Un beso y feliz fin de semana

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  2. Ailime, um grande abraço!
    Bonitos versos que dizem muito... Você escreve com a alma e o coração! Gosto do seu Canto-Meu!

    Com muito carinho... Boa Noite!

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  3. Olhe, só sei dizer que gostei muito!

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  4. E afinal o Natal já está tão perto...
    Belo poema.
    Beijo, amiga querida.

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  5. Ailime,
    O Natal anúncia-se já, o frio já gela os membros, e não é a lareira, são os seus versos que aquecem o coração.
    Gostei imenso!

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  6. Emocionante a saudade...Lindo, lindo demais!Intendo e cheio de sentimento! beijos,lindo domingo e semana!chica

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  7. as separações forçadas doem e deixam saudades eternas,
    beijinhos

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  8. Um poema triste, pautado por uma separação dolorosa, mais repleto de beleza. Gostei muito. Abraços

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  9. Quase natal .. muito bom!

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  10. Oi Ailime, que lindo seu poema e de tanta sensibilidade!
    Qualquer que seja a separação é muito dolorosa, a saudade sempre dói!
    Beijo e uma boa semana!
    Mariangela

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  11. Tão maravilhoso Ailime.Fiquei sem palavras. Faz-me lembrar outros Natais,embora seja ainda um tanto jovem.Gostei mesmo muito!
    Um beijinho para si e votos de uma boa semana.Maria-

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  12. Belo texto, amiga! Quase se pode ouvir o soluço do rio... e das almas! Boa semana.

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  13. Um cenário nostálgico que fica gravado na alma...beijos amiga e uma bela noite pra ti...

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  14. Que lindo! E triste também...
    Beijo, amiga!

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  15. Belo poema....escrito com a alma.
    Um grande abraço e muita paz.

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  16. Voltei e reli, quando se gosta nunca é de mais. beijos

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.