E as folhas continuam a cair.
O meu coração transborda de emoções
Nas memórias do nosso tempo.
O vento sopra e ouço ao longe
O eco da tua voz a chamar-me
Como se me quisesses dar colo outra vez.
- Sim avó, eu vou já.
Deixa-me brincar mais um pouco,
Deixa-me ficar contigo
À lareira onde o fogo crepita
A chama do teu amor.
Em Novembro, daqui a dias…. (foi hoje)
Deixaste-me num mar imenso
De onde ainda emergem
As gotículas que durante horas a fio
Teimavam em soltar-se desse mar.
Sim, eu sei que aquela estrela
Que observo em cada manhã
É a tua alma a brilhar, a sorrir
Para me dar alento, para me consolar.
Sim, avó, vou tentar que o mar não
Me alague de novo.
Vou estar aqui a recordar-te.
Sim, a recordar-te sempre,
Até que nos voltemos a encontrar.
Ailime
19.11.2010
(Reposição)
(Reposição)
Muito lindo, Ailime!... Emocionei-me ao ler!!!
ResponderEliminarProfundo e rico em mensagem...
Um beijo
* Amei o seu comentário ontem, obrigada, querida!
Para mim, que fui criada pela minha avó e que ainda a tenho, com 93 anos, este poema comoveu-me demais... E nem quero pensar que um dia o mar inundará a minha alma...
ResponderEliminarOi Ailime! Que poema mais lindo e emocionante, lembrei-me de minhas avós que já não estão mais aqui...
ResponderEliminarE lembrei-me também a maravilhosa avó que minha mãe foi para os meus filhos.Parece que escuto-as chamando pelas crianças!
É impossível o mar não inundar a nossa alma!
Obrigada querida amiga, por todos os comentários carinhosos no meu blog!
Beijos,
Mariangela
Lindo e emocionante poema
ResponderEliminarAilime!
Um grande abraço amiga e muita paz a voce.
What a lovely poem and photo.
ResponderEliminarMagnífico poema, buena inspiración. Muy bonito.
ResponderEliminarAmiga Ailime,ui,deixe-me respirar fundo após a leitura do seu poema,recordando a sua avó.Como tem sido complicado hoje o dia para mim,porque me lembrei tanto da minha,até angustiada acordei.
ResponderEliminarBeijinhos grandes para si.