sábado, outubro 25, 2025

Caminhamos pela vida

Pixabay



Caminhamos pela vida
nem sempre por caminhos retos.
Muitas vezes descalços, com os pés feridos,
a sangrar diante das contrariedades
que perturbam a nossa existência.

Longe de nós, mas tão próximos,
somos confrontados por imagens
que nos invadem através de pequenos ecrãs,
ferindo os olhos e o espírito.

Como é possível que o mundo
onde o consumismo domina de forma desenfreada
a destruir quase sem percebermos,
nos coloque diante de guerras injustas
em que a morte, a doença, a destruição
e a fome se tornaram o nosso quotidiano?

Que medidas tomamos para evitar tais horrores?
Acordos e mais acordos de paz,
mas onde? Em que locais? Em que países? 

Estamos encurralados num beco sem saída?
Perdeu-se o Norte na condição do Homem?
Por mais que inventemos ou que a tecnologia avançada
seja implementada nos serviços e tente manipular a
vida humana, o retrocesso é praticamente inevitável!

Como será o futuro das próximas gerações?
Que podemos fazer agora para parar a tempo,
para impedir que o planeta termine de forma triste
e sombria?

Texto
Emília Simões
25.10.2025

16 comentários:

  1. Boa noite de sábado, querida amiga Emília!
    Estamos assim:
    "Muitas vezes descalços, com os pés feridos,
    a sangrar diante das contrariedades".
    Infelizmente, mais do que nunca, próximos de tantas guerras, até na América do Sul, vemo-nos num desgaste emocional que nos abate o físico.
    "Estamos encurralados num beco sem saída?"
    Verdade, Amiga.
    Penso nos netinhos que não viveram nada quase...
    Como será o futuro, não sabemos...
    Estamos à mercê dos gananciosos...
    Um poema atualíssimo.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos fraternos

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  2. Excelente partilha. Adorei :)
    .
    Coisas de uma vida .
    Beijos-Bom fim de semana.

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  3. Linda poesia e ficamos com esses questionamntos. Como fazer, como ajudar?
    Impressiona apenas assistir!
    Lindo domingo! beijos praianos, chica

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  4. Uma forte e profunda busca das reflexões sobre a humanidade perdida em meio ao avanço tecnologico, que vem sendo utilizado para o desconforto, para o afronto. Estamos num mundo belingerante amiga e a morte banalizada. Não há acordo de paz pois a ganancia dos grandes sobre reservas os cegam para a solidariedade.
    Um canto, um grito contra toda forma de opressão e injustiça.
    Aplausos sempre pela inspiração e construções neste belo canto meu.
    Bjs e paz e bom domingo.

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  5. Emília, teu poema reflete sobre assuntos capitais: pra onde estamos indo? Por mais que a tecnologia evolua, por mais que nossas vidas hoje sejam melhores do que a vida no século 19, temo que estamos mesmo em um beco. Talvez, sem saída.

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  6. É bom saber caminhar pela vida. Amei o poema que li e, fascinado, reli.
    .
    Votos de Paz e Amor. Feliz domingo..
    .
    Poema: “ És a flor mais bonita da natureza “ .
    .

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  7. As guerras precisam existir para os donos das munições e armamentos não morrerem de fome, né? O mundo tecnológico precisa avançar cada vez mais para sobreviverem, vender muito e não morrerem de fome, né? E quem vela por nós? Só Deus! De clamor em clamor, sobreviveremos!

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  8. Grandes perguntas aquelas que pões aqui! A maior perda é a da mente humana. Dos valores mais básicos. Da noção de que vivemos todos juntos e não separados a competir uns com os outros. Isto é o capitalismo no seu cúmulo, e o espelho dessas tecnologias que, em vez de nos servirem, nos escravizam, porque vivemos completamente dependentes delas. Concordo contigo, o retrocesso está a vista. E o pior de tudo é que não fomos nós que pedimos isto… isto foi-nos sendo imposto de forma insidiosa por aqueles que só vêem lucros e poder à frente. Foi-nos vendida uma ilusão e acreditámos. E enquanto a maioria continuar iludida, assim será. Beijinhos e obrigado pelo poema inspirado e perguntas sábias.

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  9. Bem pertinente a abordagem poética!
    👏👏👏😘

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  10. Bem pertinente a abordagem poética!
    👏👏👏😘

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  11. Boa noite Emília.
    Vivemos num mundo muito complexo. Onde o egoísmo, a violência, a guerra, a morte, estão cada vez presentes no nosso dia a dia.
    As promessas de acabar com as guerras e impôr a paz, não passam de meras palavras. Infelizmente...

    Gostei bastante deste poema.

    Deixo os votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    Mário Margaride

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  12. O futuro é incerto.
    Por isso, caminhemos no presente, ainda que com sacrifícios e muitas atribulações.
    Um magnífico poema, gostei de ler.
    Boa semana querida amiga Emília.
    Um beijo.

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  13. Tantas vezes queremos respostas para os desmandos do mundo e só encontramos o nosso querer, as nossas palavras, a nossa vontade. É muito difícil encontrar a saída para as reflexões que fazemos. Tudo o que nos cerca contraria a vontade que temos de que tudo seja diferente.
    Um texto muito profundo e oportuno, minha querida Amiga.
    Uma boa emana.
    Um beijo.

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  14. Tão breve e tão cheio de ecos.
    A sombra que paira sobre nós e torna-se presença mesmo na ausência.
    Pertinente e profundo com uma mensagem poderosa.
    Reflexão é preciso.
    Esperança também.
    Muito oportuno este poema.
    Deixo um beijo
    :)

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  15. Belo post, Emília, que nos faz pensar! Talvez consigamos mudar, quando descobrirmos que os nossos sentimentos e as nossas atitudes fazem toda a diferença! Meu abraço, amiga; boa semana.

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  16. ,,, e caminhamos juntos, amiga. No dia em que nos conscientizarmos disto, como seremos diferentes! Boa semana, Emília; meu abraço.

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.