nem sempre por caminhos retos.
Muitas vezes descalços, com os pés feridos,
a sangrar diante das contrariedades
que perturbam a nossa existência.
Longe de nós, mas tão próximos,
somos confrontados por imagens
que nos invadem através de pequenos ecrãs,
ferindo os olhos e o espírito.
Como é possível que o mundo
onde o consumismo domina de forma desenfreada
a destruir quase sem percebermos,
nos coloque diante de guerras injustas
em que a morte, a doença, a destruição
e a fome se tornaram o nosso quotidiano?
Que medidas tomamos para evitar tais horrores?
Acordos e mais acordos de paz,
mas onde? Em que locais? Em que países?
Estamos encurralados num beco sem saída?
Perdeu-se o Norte na condição do Homem?
Por mais que inventemos ou que a tecnologia avançada
seja implementada nos serviços e tente manipular a
vida humana, o retrocesso é praticamente inevitável!
Como será o futuro das próximas gerações?
Que podemos fazer agora para parar a tempo,
para impedir que o planeta termine de forma triste
e sombria?
Texto
Emília Simões
25.10.2025
Boa noite de sábado, querida amiga Emília!
ResponderEliminarEstamos assim:
"Muitas vezes descalços, com os pés feridos,
a sangrar diante das contrariedades".
Infelizmente, mais do que nunca, próximos de tantas guerras, até na América do Sul, vemo-nos num desgaste emocional que nos abate o físico.
"Estamos encurralados num beco sem saída?"
Verdade, Amiga.
Penso nos netinhos que não viveram nada quase...
Como será o futuro, não sabemos...
Estamos à mercê dos gananciosos...
Um poema atualíssimo.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
Excelente partilha. Adorei :)
ResponderEliminar.
Coisas de uma vida .
Beijos-Bom fim de semana.
Linda poesia e ficamos com esses questionamntos. Como fazer, como ajudar?
ResponderEliminarImpressiona apenas assistir!
Lindo domingo! beijos praianos, chica
Uma forte e profunda busca das reflexões sobre a humanidade perdida em meio ao avanço tecnologico, que vem sendo utilizado para o desconforto, para o afronto. Estamos num mundo belingerante amiga e a morte banalizada. Não há acordo de paz pois a ganancia dos grandes sobre reservas os cegam para a solidariedade.
ResponderEliminarUm canto, um grito contra toda forma de opressão e injustiça.
Aplausos sempre pela inspiração e construções neste belo canto meu.
Bjs e paz e bom domingo.
Emília, teu poema reflete sobre assuntos capitais: pra onde estamos indo? Por mais que a tecnologia evolua, por mais que nossas vidas hoje sejam melhores do que a vida no século 19, temo que estamos mesmo em um beco. Talvez, sem saída.
ResponderEliminarÉ bom saber caminhar pela vida. Amei o poema que li e, fascinado, reli.
ResponderEliminar.
Votos de Paz e Amor. Feliz domingo..
.
Poema: “ És a flor mais bonita da natureza “ .
.
As guerras precisam existir para os donos das munições e armamentos não morrerem de fome, né? O mundo tecnológico precisa avançar cada vez mais para sobreviverem, vender muito e não morrerem de fome, né? E quem vela por nós? Só Deus! De clamor em clamor, sobreviveremos!
ResponderEliminarGrandes perguntas aquelas que pões aqui! A maior perda é a da mente humana. Dos valores mais básicos. Da noção de que vivemos todos juntos e não separados a competir uns com os outros. Isto é o capitalismo no seu cúmulo, e o espelho dessas tecnologias que, em vez de nos servirem, nos escravizam, porque vivemos completamente dependentes delas. Concordo contigo, o retrocesso está a vista. E o pior de tudo é que não fomos nós que pedimos isto… isto foi-nos sendo imposto de forma insidiosa por aqueles que só vêem lucros e poder à frente. Foi-nos vendida uma ilusão e acreditámos. E enquanto a maioria continuar iludida, assim será. Beijinhos e obrigado pelo poema inspirado e perguntas sábias.
ResponderEliminarBem pertinente a abordagem poética!
ResponderEliminar👏👏👏😘
Bem pertinente a abordagem poética!
ResponderEliminar👏👏👏😘
Boa noite Emília.
ResponderEliminarVivemos num mundo muito complexo. Onde o egoísmo, a violência, a guerra, a morte, estão cada vez presentes no nosso dia a dia.
As promessas de acabar com as guerras e impôr a paz, não passam de meras palavras. Infelizmente...
Gostei bastante deste poema.
Deixo os votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
O futuro é incerto.
ResponderEliminarPor isso, caminhemos no presente, ainda que com sacrifícios e muitas atribulações.
Um magnífico poema, gostei de ler.
Boa semana querida amiga Emília.
Um beijo.
Tantas vezes queremos respostas para os desmandos do mundo e só encontramos o nosso querer, as nossas palavras, a nossa vontade. É muito difícil encontrar a saída para as reflexões que fazemos. Tudo o que nos cerca contraria a vontade que temos de que tudo seja diferente.
ResponderEliminarUm texto muito profundo e oportuno, minha querida Amiga.
Uma boa emana.
Um beijo.
Tão breve e tão cheio de ecos.
ResponderEliminarA sombra que paira sobre nós e torna-se presença mesmo na ausência.
Pertinente e profundo com uma mensagem poderosa.
Reflexão é preciso.
Esperança também.
Muito oportuno este poema.
Deixo um beijo
:)
Belo post, Emília, que nos faz pensar! Talvez consigamos mudar, quando descobrirmos que os nossos sentimentos e as nossas atitudes fazem toda a diferença! Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminar,,, e caminhamos juntos, amiga. No dia em que nos conscientizarmos disto, como seremos diferentes! Boa semana, Emília; meu abraço.
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