Belinda Flores
Há no vórtice das palavras alguma solidão.
Não é que as palavras não expressem emoções,
mas, por vezes, o gume ácido da vida
não deixa que façam sentido.
Nas encruzilhadas dos trilhos que percorro,
como pássaro sem penas, ouço ao longe
o som do silêncio, que me corta a voz.
Há inúmeras metas a percorrer,
para melhor entender o significado
do que me rodeia, do que me espanta.
Porque a vida não sendo linear
é composta por sóis e luas,
por abraços e palavras,
por ecos e resplendores,
nos silêncios partilhados.
Reedição
(revista)
Emília Simões
26.11.2022
Emília Simões
26.11.2022
Boa noite de sábado, querida amiga Emilia!
ResponderEliminarQue poema!
Damos voltas e não dissecamos as palavras dos poetas.
Seus silêncios partilhados são gritos da sua alma.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos