sábado, outubro 25, 2025

Caminhamos pela vida

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Caminhamos pela vida
nem sempre por caminhos retos.
Muitas vezes descalços, com os pés feridos,
a sangrar diante das contrariedades
que perturbam a nossa existência.

Longe de nós, mas tão próximos,
somos confrontados por imagens
que nos invadem através de pequenos ecrãs,
ferindo os olhos e o espírito.

Como é possível que o mundo
onde o consumismo domina de forma desenfreada
a destruir quase sem percebermos,
nos coloque diante de guerras injustas
em que a morte, a doença, a destruição
e a fome se tornaram o nosso quotidiano?

Que medidas tomamos para evitar tais horrores?
Acordos e mais acordos de paz,
mas onde? Em que locais? Em que países? 

Estamos encurralados num beco sem saída?
Perdeu-se o Norte na condição do Homem?
Por mais que inventemos ou que a tecnologia avançada
seja implementada nos serviços e tente manipular a
vida humana, o retrocesso é praticamente inevitável!

Como será o futuro das próximas gerações?
Que podemos fazer agora para parar a tempo,
para impedir que o planeta termine de forma triste
e sombria?

Texto
Emília Simões
25.10.2025

3 comentários:

  1. Boa noite de sábado, querida amiga Emília!
    Estamos assim:
    "Muitas vezes descalços, com os pés feridos,
    a sangrar diante das contrariedades".
    Infelizmente, mais do que nunca, próximos de tantas guerras, até na América do Sul, vemo-nos num desgaste emocional que nos abate o físico.
    "Estamos encurralados num beco sem saída?"
    Verdade, Amiga.
    Penso nos netinhos que não viveram nada quase...
    Como será o futuro, não sabemos...
    Estamos à mercê dos gananciosos...
    Um poema atualíssimo.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Beijinhos fraternos

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  2. Excelente partilha. Adorei :)
    .
    Coisas de uma vida .
    Beijos-Bom fim de semana.

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  3. Linda poesia e ficamos com esses questionamntos. Como fazer, como ajudar?
    Impressiona apenas assistir!
    Lindo domingo! beijos praianos, chica

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.