A manhã sucumbe sob a claridade dos pássaros
e o outono recorta nas folhas o frio do inverno.
Muros desabam e desatam algemas de inanição
em evasivas alcandoradas no tempo e no espaço.
Os garrotes estrangulam-te na garganta a esperança
e os barcos arremessam ao mar os mastros
que baloiçam alvejados por relâmpagos.
Na praia gaivotas feridas libertam as marés.
28.11.2014
Ailime
(Imagem Google)
Que coisa linda e a inspiração nas tuas palavras é grande! E vendo as fotos, já sonho com o verão quando verei minhas amigas gaivotas lá no marzão me esperando!EEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEBA!!! bjs, lindo fds! chica
ResponderEliminarBeautiful!
ResponderEliminarLinda foto e as gaivotas felizes pertinho do mar... Andando ou voando, confiantes na Providência...
ResponderEliminarUm beijinho... Bom Final de Semana...
"Na praia gaivotas feridas libertam as marés". O final de um poema todo ele excelente e muito belo.
ResponderEliminarUm beijo, amiga.
Tudo desnasce e se renova
ResponderEliminarUm belo poema. Gostei muito, é excelente.
ResponderEliminarQuerida amiga Ailime, tem uma boa semana.
Beijo.
Assim é, Ailime; mas sempre virá uma nova manhã, amiga. Belo poema, boa semana!
ResponderEliminarAILIME,
ResponderEliminarseguindo você aqui,também!
E será que depois virá somente o inverno?
Espero que ele venha, mas também, uma nova ordem natural das coisas que no momento estão naturalmente desordenadas.
Quer que eu minta?
Um abração carioca.