sexta-feira, fevereiro 17, 2012

A serenidade em mim

Amo a vida, o sol e os afectos;
Semeio-os nas intempéries do ocaso
E refugio-me num beijo ao infinito,
Reconciliando em mim a quietude.

Em névoas e penumbras
Navego o meu sentir
Imaginado nas auras
De almejados alvoreceres.

Abraço o anoitecer
De silêncio feito paz
E repouso o desalento
Em sonhos urdidos de auroras.

Mares crespados me assolam;
Marés rebeldes me cingem;
Imagino a placidez dos afectos
Mimando a minh’ alma inquieta.

Ailime
(2009)
Revisto em Fev/2012
Imagem da Net



5 comentários:

  1. Muito linda tua poesia!! um beijo,tudo de bom,chica

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  2. Ailime, muito tocante o seu poema e a sua construção frasal, muito bem elaborada para exprimir sentimentos dos poetas. Sempre lhe direi que eu amo seu jeito de poetisar e que também a cada um lhe direi: Parabéns! Beijão!

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  3. Lindo poema Ailime, uma serenidade da alma.
    Carinhoso abraço.

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  4. Querida amiga

    E diante dos mares bravos,
    a nossa esperança,
    a nossa maravilhosa esperança...


    Que sempre existam
    sonhos a habitar teu coração.

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  5. Amiga quanta beleza encontro sempre em suas palavras ou seus versos adoro vir aqui beijihno

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.