segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Em linhas retas



Em linhas retas

Vislumbro oblíquos olhares

Que não me pertencem

E me perturbam

Na aridez das planícies,

Que envolvem searas

Sem trigo,

No tempo imperfeito

Que não se conjuga

Nem me pertence

E que tento alcançar.



Ailime

20.02.2012

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5 comentários:

  1. Que lindo!!! Deu-me paz! Quietude! Remanso! Beijos!

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  2. Obrigado pelas suas palavras.

    Desejo-lhe um óptimo Carnaval!

    Saudações poéticas!

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  3. Um poema comovente!
    Lindo d+!
    Beijinhos

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  4. Querida,

    Nem sempre nossos olhos compreendem o que vemos. A essência da vida está além. Começa primeiro dentro de nós mesmos quando nos percebemos como parte essencial do universo.

    Belos e intensos versos!

    Um beijo carinhoso no coração
    Tenha um abençoado final de tarde!

    Deus seja contigo

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  5. Há muita coisa oblíqua à nossa volta...
    Excelente poema. Gostei muito.
    Ailime, querida amiga, tem um bom resto de semana.
    Beijo.

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.