Em vigílias de sossego
Oiço o vento glacial,
Que em rajadas
Fortes e perturbadoras
Atordoa os meus sentidos
E torna agreste
A alva instalada em mim.
Deixo-me envolver
Nas palavras que enredo
E descortino o silêncio
Na quietude refeita
Do alvor anunciado.
Rabisco em palavras
Deixadas pelo vento
Este sentir sonâmbulo
Na aridez do poema
Que arrisquei delinear.
Ailime 19.06.2011
Imagem da Net
Ailime, que prazer saborear esse teu poema neste domingo lépido, morno. Gostei imenso! Ótima semana cheia de inspiração!
ResponderEliminarAbençoada insónia que produz tão belas obras!
ResponderEliminarLindo poema, amiga Ailime,
beijinhos
É no vento que se escrevem todos os poemas!
ResponderEliminarsaudações poéticas
Boa noite, querida!
ResponderEliminarÉ nesses ensaios rasantes que se conseguem v\ôos longínquos...
Um beijo de luz no seu coração!
"Onde há fé, há amor, onde há amor, há paz, onde há Deus, nada falta." (Marden)
A paz esteja contigo
Yehi Or - Liene
Ailime...boa noite!
ResponderEliminarBendita insonia que te faz escrever tão lindamente!
Parabéns...gosto demais dessa tua sensibilidade sempre
tão presente nos teus escritos!
bjos...