Vecteezy
Nas margens do meu rio
há uma enorme angústia,
uma sede intensa.
Tudo arde, até o leito do rio
emana labaredas
que queimam os peixes.
Do teu rosto
soltam-se gotas de suor
e o sal cava-te rugas profundas
nas entranhas,
que choram
o calor da terra, do mundo.
Um deserto aproxima-se.
Perdi a noção do meu espaço.
Tudo se transforma.
Fico imóvel como pedra.
Ao meu redor apenas silêncio
e o chão em brasa.
Texto
Emília Simões
16.08.2025
Emília Simões
16.08.2025
Dói em mim a maldade feita em nossa única casa. Ver inundações por aqui e acolá, terras ressequidas, é de chorar. Só temos Deus a nos apegar e rezar e crendo esperando por milagres! Haja esperança! Beijo!
ResponderEliminarOlá, querida amiga Emília!
ResponderEliminarUm poema sentido, todos deveríamos sentir assim em relação à nossa amada natureza em deteriorização.
Ver as tragédias climáticas pelo abandono ao cuidado do meio ambiente é triste demais.
Um poema que nos deixa imóveis com a poetisa.
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos de Paz
Dá muita dor de ver tanta destruição ao nosso redor! Uma tristeza mesmo! Linda e cheia de sentimento tua poesia,Ailime!
ResponderEliminarbeijos praianos, lindo domingo,chica
Bello poema. Te mando un beso
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