Ainda há dias era natal
e o frio tolhia-me os movimentos,
calava-me a voz, que um grito libertou.
O teu olhar, pai, quedou-se nesse instante
em que já não me enxergavas
e eu não queria entender
que a tua vida se extinguia,
que o teu torpor era real.
Era natal, pai,
e tanto que ainda me dói
a evasão do teu olhar
a evasão do teu olhar
onde o rio ....havia brilhado de tanto azul.
O tempo parou nesse instante
e aprisionou-me os sentidos, a minha vida.
Nunca mais vou poder ver, pai,
o rio a sorrir-te nos olhos.
Texto e foto
Ailime
19.06.2018
Emocionante, profundo, tocante e lindo,Ailime! beijos, chica
ResponderEliminarBoa tarde!
ResponderEliminarAmei! Não tarde está ai outra vez!
Especial ... Recordações dum amor profundo. [ Poetizando e Encantando.]
Beijos e um bom fim de semana.
Também hoje senti o mesmo ao recordar o meu!
ResponderEliminarbj
Olá, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarCom a entendo em tudo... até neste mesmo sentir pelo pai amado.. somos muito parecidas...
Vamos tornar a vê-los no céu e os abraçaremos com imensa saudade.
Seja muito feliz e abençoada junto aos amados!
Lindo poema o seu!
Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem
Tão dolorido amiga. E tanta saudade. Um dia (eu acredito) a gente há-de encontrar aqueles que amou, no céu ou numa qualquer outra dimensão.
ResponderEliminarAbraço
Tão comovente, minha querida Amiga! Tão sentido, tão belo!
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Saudade... sentimento que inspira os mais lindo poemas! Belo e nostálgico post, Ailime! Boa semana,minha amiga.
ResponderEliminarComovida é que muito fiquei! Pungente isso querida! Parabéns! Beijos!
ResponderEliminarQue belo poema! Transbordante de sentimentos puros e íntimos!! 👏
ResponderEliminarO meu carinho nesta esperançosa manhã... 🏠👒🕊💚
Tocou meu coração profundamente. A lembrança boa do pai faz o rio fluir nas veias dos filhos órfãos. O amor não finda querida Ailime. Lembrei do meu querido pai que também se foi.
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