Neste mar que escorre
Por entre os meus dedos
Sinto-te na chuva
Que inunda
Os espaços sofridos
Da tua solidão.
E fixo o olhar
Nas árvores desnudas
Como corpos esguios
De braços erguidos
Ressequidos,
Famintos
Estendidos no chão,
À revelia
Da iniquidade
Cega
Que finge
Que não és.
Ailime
(Reposição)
13.02.2011
Imagem cedida pela
Net
Bellísimo poema Ailime.
ResponderEliminarUn beso
Não gosto de analisar poemas alheios, pois cada autor é que sabe o sentido que lhes queria dar ao criá-los.
ResponderEliminarGosto apenas de os sentir. E este sente-se!
Que linda inspiração, belíssimo!
ResponderEliminarBeijos
Mariangela
Chuva que vem e alivia,,molha e toca a alma...lindos versos....beijos e uma bela noite pra ti amiga.
ResponderEliminarAilime, que belas gotas de versos que escorrem na sua poesia! Gostei imenso!
ResponderEliminarAdporei te ler, como sempre! beijos,chica
ResponderEliminar"Sinto-te na chuva
ResponderEliminarQue inunda
Os espaços sofridos
Da tua solidão."
Comovido, Ailime. Saio devagarinho sem fazer barulho...