Tudo se passa de forma rígida
Incrivelmente disforme na forma
E na solução.
E ouço gemidos
E fomes que o vento traz
Em folhas gastas e desmedidas
De outros tempos,
Que rasgam os ventres
Dilaceram as almas
Destroem os sonhos
Esmagados em muros
De férrea obstinação.
E o meu tempo esvai-se…
Numa luz opaca
Que me cerceia o olhar
E me restringe o caminho.
Ailime
15.10.2012
Imagem da Net
Partilho da mesma angústia. Lindo, como sempre. beijos
ResponderEliminarIntensos e muito lindos teus versos.Poema que chora...beijos,chica
ResponderEliminarUm belo e dolorido poema,,,intenso...forte..perfeito...beijos amiga e uma bela noite pra ti.
ResponderEliminarOla Ailime! Este poema fala da crise portuguesa, sobre a opacidade do presente e possivelmente, do futuro. E' preciso fazer nascer o sol de novo. Nao desespere, Ailime, que tudo passa.
ResponderEliminarBj S
Um abraço, Ailime!
ResponderEliminarEstou aqui conhecendo Canto-Meu e gostando muito! Parabéns pelo lindo poema!! Profundo e denso...
Com carinho
Um maravilhoso final de semana pra ti minha amiga,,,paz, flores e muitas poesias....beijos e beijos..
ResponderEliminarIntenso, Ailime! Os caminhos restringidos podem ainda ser abertos com força e vontade.
ResponderEliminarRepito: não tenho palavras! Intenso!
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