Quando caminho e sinto o vazio
do mundo nas folhas que o vento dispersa,
paro a contemplar a luz que brota
das flores, ainda sem nome.
Existo sem pressa no mundo hostil,
onde a virtude é palavra vã;
no meu silêncio acolho o murmúrio
dos voos rasantes das aves feridas.
Nas sombras do crepúsculo
vislumbro utopias ainda por desvendar;
debruçada sobre as brisas,
ouço o rugido distante do mar.
Texto e foto
Emília Simões
22.11.2025
Linda poesia,Ailime e tua inspiração sempre a crescer! beijos, ótimo domingo, chica
ResponderEliminarNão está fácil viver... não!
ResponderEliminarUm abraço.
Bello y melancólico poema. Te mando un beso
ResponderEliminarBom domingo de paz, querida amiga Emília!
ResponderEliminarQue poema cheio de sentido poético e sensibilidade!
Flores ainda sem nome...perfeita emoção da poeta que cria...
Todo o cenário por voce criado é belo.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijinhos fraternos
E a gente vai levando esta coisa, pois movidos pela esperança de dias mais leves, mais primaveris. Ainda ouço o vento e ouço o mar a vida está repleta de belas emoções. LIndo canto com toda angustia.
ResponderEliminarBjs amiga
Olá amiga Emília.
ResponderEliminarMais um belíssimo poema de grande inspiração.
A vida tem toda esta magia, este sentir, estas emoções.
Gostei bastante, estimada amiga.
Votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
Tantas verdades (tristes) descritas neste poema, que pincela de forma muito realista o quadro em que o mundo se tornou. Ficou-me na memória imediata a palavra virtude ser vã. Assim é, não interessa ser bom, os espertos é que são bons. Passa-se por cima de outros e de muita coisa, mas não interessa, porque o que se quer é chegar ao topo, sempre acima de outros. E assim é, numa continua espiral de loucura e egoísmo. Vemos estas coisas em silêncio, mas se calhar era melhor falar sobre elas em abundância, expor tudo os que vemos de injusto e atuar à nossa escala - vizinhos, amigos, colegas, familia. Nao podemos esperar só que melhores dias virão se não usarmos a nossa voz e ações para que assim seja! Beijinhos
ResponderEliminarNo teu silêncio acolhes o murmúrio dos voos rasantes das aves feridas.
ResponderEliminarFico a pensar como é belo o teu poema. Cheio de sensibilidade e emoção. Que leio e releio para captar o teu pensamento poético.
Uma boa semana.
Um beijo.
Vale a pena caminhar quando daí nasce um poema que sai da alma.
ResponderEliminarParabéns, o seu poema é excelente. Adorei lê-lo.
Boa semana querida amiga.
Um beijo.
Mais um bonito poema que vim cá conhecer.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Bela caminhada, Emília, apesar da sutil tristeza que retratas no teu belo poema! Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminarAdmiro, minha amiga, a forma como captas a essência da poesia e das nossas emoções. Que lindo, esse teu poema! Boa semana, meu abraço.
ResponderEliminarBoa tarde Emília
ResponderEliminarEste poema conduz-nos por uma viagem interior onde a delicadeza da contemplação contrasta com a hostilidade do mundo.
A escrita revela uma sensibilidade rara: cada imagem das flores sem nome ao voo das aves feridas, expande o silêncio como espaço de resistência.
Há uma serenidade melancólica que se desdobra até ao mar distante, lembrando que mesmo nas sombras o olhar poético persiste em procurar utopias.
Um texto que convida à pausa e à escuta das pequenas revelações do quotidiano.
Muito Belo.
Boa semana com Saúde e Poesia.
Deixo um beijo
:)