Vestígios de mar
incendiaram-lhe o peito.
Da pedra emergiu a forma,
ainda disforme.
ainda disforme.
Nos dedos submersos
e distorcidos
navegaram ondas e marés,
na erosão perfeita da arte.
A sua voz, atravessou a noite
e fundiu-se como que
num grito heroico.
num grito heroico.
A obra nascia.
Texto
(Reedição revista)
Emília Simões
Imagem Google
(Estarei ausente nas primeiras três semanas de setembro).
Linda poesia e arte da natureza,Ailime!
ResponderEliminarbeijos praianos, chica
Bom domingo de Paz, querida amiga Emília!
ResponderEliminarEm primeiro lugar, boas férias, aproveite ao máximo.
O mar capricha nas obras de arte que ele gera.
Tenha dias felizes e abençoados!
Beijinhos fraternos
Boa noite Emília.
ResponderEliminarUm belo poema, onde o lirismo é sublime. E nos fala das maravilhas da natureza.
Gostei bastante.
Beijinhos, e feliz semana.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Lindo poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarE o teu poema, que não é de pedra, é arte poética pura.
ResponderEliminarParabéns pela excelência deste poema.
Boa semana querida amiga Emília.
Beijos.
O artista no seu mundo da criatividade. É assim que a obra nasce.
ResponderEliminarUm abraço.
Uma obra de arte que transforma a pedra num poema tão belo.
ResponderEliminarSenti saudades, minha Amiga.
Uma boa semana.
Um beijo.
Perfeita simbiose, entre imagem e palavras! Muito belo, Emília; boa semana.
ResponderEliminarFantástica escultura, emocionante poema! Boa semana, amiga; meu braço.
ResponderEliminarUm obra de arte muito bela.
ResponderEliminarO Poema escrito a fazer jus à mesma.
Muito belo !
Boa férias.
Um beijo
:)
O processo artístico é muito interessante e este poema aborda-o, tendo como pano de fundo uma escultura em rocha marinha. Fez-me lembrar a diferença entre os artistas orientais, para os quais a obra já existe na matéria e a sua função é expô-la, e os ocidentais, que crêem que a obra nasce da sua inspiração, e para onde este poema tende. Deixaria aqui, como uma pequena reflexão, esta ideia: é a arte um produto da inspiração ou ela já existe e só tem de ser descoberta? Duas maneiras muito distintas de olhar para o mundo - numa, somos meros espetadores, noutra criadores. O que somos, de facto? Foi isto que este poema me fez pensar. Muito bem escrito, como sempre! Beijinhos
ResponderEliminarHello blog admin, I'm sorry I want to share my life changing experience living with HIV.
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Olá Emília
ResponderEliminarPassando por aqui, para desejar um bom fim de semana, com tudo de bom.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Assim nasce um poema fantástico onde até o mar é o próprio poeta e artífice .
ResponderEliminarParabéns, Ailime
Olá, amiga Emília, parabéns pelo belíssimo poema de sua
ResponderEliminarlavra que gostei muito de ler.
A poeta está sempre muito inspirada, o que é bom para a poesia.
Uma ótima semana, com alegria e paz.
Beijo, amiga.
A natureza tem arte e esta mesma natureza está sempre a lhe inspirar em cantos maravilhosos amiga.
ResponderEliminarGostei da imagem e de seu canto.
Bjs e paz nesta pausa com a familia.
Só passando, para reler o poema, deixar um abraço e desejar que você e o filhão aproveitem bem esta semana, Emília! Meu abraço, amiga.
ResponderEliminarMeu abraço, amiga; feliz, em saber que estás feliz! Bom resto de semana.
ResponderEliminar"Deus quer, o homem sonha, a obra nasce" já dizia o nosso
ResponderEliminarFernando Pessoa.
E a poetisa compõe um belo poema tendo o mar como
cúmplice dessa obra inacabada mas que inspira.
Belo poema, adorei!
Beijinhos, Emília.
Olinda