e as pedras brilham como cristais
na densa tarde de inverno.
As árvores, nuas, parecem chorar
as folhas que, coladas ao chão,
parecem adormecidas.
Há raízes profundas que as unem
e não é a falta de luz que as
mantêm vigorosas na sua nudez.
A seiva continua a circular
no interior dos seus troncos.
Por um lapso de tempo
sobrevivem à noite que as cinge.
A primavera não tardará
e como milagre
no silêncio de uma manhã amena,
despertarão reluzentes
em ramos iluminados,
como um brilho impresso no tempo.
Texto e foto
Emília Simões
13.01.2024
Um suave poema à natureza... nem sempre reparamos nela.
ResponderEliminarUm abraço.
Belo momento poético 👏😘
ResponderEliminarLindo poema e num dia a chuva, noutro o sol tudo inunda...
ResponderEliminarBeleza!
beijos,chica
Bom domingo de Paz, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarBonito entrever a primavera por entre chuvas e outono rigoroso.
Muito belo e suave o cenário poetado.
Tenha uma nova semana abençoada!
Beijonhos.com carinho
A chuva molha a calçada e inunda os nossos corações de
ResponderEliminarpaz, esperando pela Primavera que fará renovação de tudo
o que a Natureza nos oferece.
Belo poema, Ailime.
Beijo
Olinda
Tão bonito! Maravilhosa, a sensação de continuidade e serenidade que o poema nos transmite! O seu crescente talento poético, Ailime, é que merece cada ver mais estar impresso...
ResponderEliminarDeixo um beijinho, e votos de um muito feliz 2024... já com algum atraso... só agora, recuperando aos poucos de uma gripe que me deitou bastante abaixo em Dezembro.. e me retirou ainda mais tempo, do que o habitual para andar pela Net... escapou-se aqui a minha mãe, felizmente... até porque os serviços de saúde, andam terríveis, por todo o lado...
Tudo de bom para o Novo Ano! Beijinhos
Ana
Poema divinal. Tal como as árvores, todos passamos por noites gélidas e enfrentamos os nossos infernos. Com a seiva a correr dentro de nós. Tocar nesses infernos e questiná-los, leva-nos a concluir que não são mais que estados da vida, tal como ela é. Nunca constante, como as estações. Então percebemos que não são infernos. São estados da vida. Então saímos desses “pseudo-infernos”, e entramos no paraíso- que é pairar sobre tudo o que acontece à nossa volta, e observar sem que a seiva que circula nas nossas veias pare. Sem nos perturbarmos. Porque o paraíso está sempre ao virar da esquina, é só preciso chamá-lo. Como essa luz impressa no tempo. Está lá sempre.
ResponderEliminarMuitos beijinhos (pensa lá no livro, ias deixar muita gente feliz e surpreender-te a ti mesma)
Podemos ver a chuva e as árvores como que chorando sobre as pedras e sobre a terra. E sabemos que a primavera nos dará o milagre de tudo renascer. Um poema muito belo, minha Amiga Ailime.
ResponderEliminarUma boa semana.
Um beijo.
Há que saber esperar pela primavera. Até lá, teremos que saber viver com o que temos e sabemos.
ResponderEliminarExcelente poema, gostei imenso.
Boa semana querida amiga Emília.
Beijinhos.
A Natureza... e um hino á mesma neste lindo poema.
ResponderEliminarA Primavera já se está a fazer sentir nos campos verdes salpicados de pontinhos amarelos, são as "azedas" que teima em chegar mais cedo fazendo as minhas delícias e de quem gosta de fotografar. .apesar de ainda não ter fotografado nenhum campo este ano já os vi pela janela do meu carro...
Um lindo poema.
Um grande beijinho Emília.
Mais um bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Uma inspiração suave e encantadora!
ResponderEliminarAbraços!
Ailime
ResponderEliminarUm belo poema.
O inverno e a chuva pode inspirar a Poeta que assim escreveu com palavras suaves e belas um excelente poema.
A foto está em completa sintonia.
Gostei muito.
Uma boa semana com saúde e harmonia é que desejo.
Deixo um beijo
:)
Bela escolha, Ailime! O poema nos passa, ao mesmo tempo, sensações de nostalgia invernal... e esperança de primavera Gostei muito! Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminarAilime, que belo poema e a foto está linda!
ResponderEliminarBelo momento poético que nos presenteia.
Gratidão e um abençoado 2024.
Beijinhos, paz e luz.
Bello poema, que es oda al invierno, oda al bosque que quejumbroso afronta el invierno. Árboles erguidos que esperan la primavera.
ResponderEliminarAilime,
ResponderEliminarVersos que iluminam a
nossa mente como um luzeiro
de palavras.
Bjins
CatiahoAlc.
Que maravilhosos seus versos acompanhando o antevir da primavera que habilita o renascimento de tudo, saindo do profundo torpor. Vida nova, revigoramento! Ailime, que admirável poema! Beijos!
ResponderEliminarOlá Ailime, lindo e sensível poema, que muito gostei.
ResponderEliminarDeixo os meus votos de um bom fim de semana, com muita saúde e paz.
Beijinhos, com carinho e amizade.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com