Passamos à porta
por vezes nem vemos os degraus
A fechadura há muito
enferrujada
Traz à tona que a vida é
efémera
Por detrás da porta
O mundo sucumbiu ao tempo
O chão cedeu
As paredes ruíram
As janelas fecharam-se
Na velha lareira, apenas
cinzas
Ao fundo, no quintal, os lírios
roxos evocam a tua presença
Mais abaixo o rio segreda-nos
a tua memória.
Eterna...
por vezes nem vemos os degraus
A fechadura há muito
enferrujada
Traz à tona que a vida é
efémera
Por detrás da porta
O mundo sucumbiu ao tempo
O chão cedeu
As paredes ruíram
As janelas fecharam-se
Na velha lareira, apenas
cinzas
Ao fundo, no quintal, os lírios
roxos evocam a tua presença
Mais abaixo o rio segreda-nos
a tua memória.
Eterna...
Texto e foto
Ailime
05.01.2021
Memórias que nos acompanham 💖
ResponderEliminarQue beleza de poesia,Ai,ime! Tanta profundidade! bjs, chica
ResponderEliminarLindo poema, Ailime e não dá para sair sem pensar...
ResponderEliminarBeijinho, uma boa semana!
Lindo poetiza num olhar profundo além da imagem.
ResponderEliminarPodemos recriar as imagens com seu olhar varredura,
e tocamos as mãos nas aguas do rio, que corre no quintal.
Aplausos amiga.
Lindo poetizar.
Beijo amiga.
A memória não nos deixa esquecer. Mesmo quando as casas se desmoronam há sempre algo a recordar os que amámos. Sejam os lírios ou sejam as pedras.
ResponderEliminarLindíssimo poema, minha querida Ailime.
Um beijo.
A casa dos avós. Em poucas linhas, transportaste-me para lá tb. Lindo poema. Livro, livro, livro!!!!!
ResponderEliminarQue belo poema Ailime.
ResponderEliminarA memória regista tudo o que se liga aqueles que amámos.
Abraço e saúde
Versos lindos, uma visão sensível da memória diante de lembranças de espaços que já se foram. Bjs.
ResponderEliminarTão belo, Ailime! Perene como um lírio roxo.
ResponderEliminarBeijo.
Ailime
ResponderEliminarSão memórias que ficam gravadas e nunca esqueceremos.
Muito belo, assom a foto do lirio.
Beijinhos
:)
Poetisa, que belo poema de saudade!
ResponderEliminarGostei muito do discurso lógico e natural...
Tudo passa, por vezes ficam memórias perenes...
Parabéns pela foto e pelo expressivo texto poético. Beijinhos.
~~~~
Belíssimo, querida Ailime.
ResponderEliminarNas janelas abertas da memória, não há ruínas...
Muito muito belo!
Deixo um forte abraço
Tão nostalgicamente belo e brilhante
ResponderEliminarComo gostei
Grande beijinho, Ailime
Ailine,
ResponderEliminarA poesia é um presente,
aliás,
é um presente pra mim.
Bjins de boa nova semana.
CatiahoAlc.
As memórias ficam!
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Belíssimo, Ailime! Em verdade, quase tudo sucumbe ao tempo... mas as memórias permanecem em nós! Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminarBom dia querida Ailime,
ResponderEliminarPassando para o primeiro contato do ano, já estou de volta. Que Belo versar, o tempo e suas memórias sempre rende bons textos. amei ler essa pérola.
Tem blog novo , ou seja replica do antigo com dez anos sem acesso, se puder veja.
https://dinaaciganinhadealma.blogspot.com/
Tenha um abençoado dia.
Tudo é efémero.
ResponderEliminarE a memória é eterna, enquanto dura...
Parabéns pelo poema, é brilhante.
Continuação de boa semana, querida amiga Ailime.
Beijo.
Olá, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarUma memória que merece a oferta da flor.
Esteja bem, amiga!
Beijinhos