segunda-feira, fevereiro 10, 2020

No deserto e silêncio das palavras

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No deserto e silêncio das palavras 
há sentimentos que, nas sombras, ignoras
há flores a brotar no chão que pisas
há rios e fontes a irromper na madrugada
há pássaros a esvoaçar em céus de fogo

As palavras serão vãs se não frutificarem
como romãs a vergarem o frágil ramo 
mitigando a tua sede pela manhã    
quando o sol te afaga no olhar
a saciedade plena de quem espera.



Texto
Ailime
10.02.2020
Imagem Google








20 comentários:

  1. Sem por E haveremos de ver sentimentos,quando os carregamos no coração!

    Lindo!

    Bjs,ótima semana! Chica

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  2. Alô, Ailime...
    Um canto cheio de extravasamentos... Silêncios e palavras expressam muito... Há desertos tão frutíferos que atravessamos, ah! Neles recebemos o maná e a água necessários para que avancemos “curtindo” a Presença preciosa...
    Bjs e tenha uma ótima noite...

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  3. E há uma poetiza muito inspirada por aqui.
    Gostei de ler.
    Abraço e boa semana

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  4. Parabéns! Um poema brilhante! AMEI
    -
    Quando vens o teu silêncio é notado
    Boa noite, e uma excelente semana. Beijos!

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  5. Belo, verdadeiro e sentido poema, amiga! Muitas vezes, o silêncio e o deserto das palavras são, na verdade, o nosso próprio silêncio e o nosso próprio deserto! Meu abraço, amiga; boa semana.

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  6. Boa noite de paz,querida amiga Ailime!
    Desertos fecundos são os que nomeou nos versos densos: flores, rios, fontes, pássaros...
    Um deslumbre vir aqui e saborear tal poema belo.
    Tenha dias abençoados e felizes!
    Bjm carinhoso e fraterno de paz e bem

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  7. O veículo das palavras num poema belíssimo
    Beijinho Ailime

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  8. Nos desertos há palavras que resistem
    flores que brotam do chão

    Bj

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  9. Muito fala o silêncio... 👏👏👏👏👏 Bj

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  10. Muito bonito.
    Tantas vezes é no silêncio que acolhemos o Mistério, que ele nasce vida e paz em nós...

    Boa semana, amiga Ailime!
    Beijinhos.

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  11. Belíssimo!

    Gostei muito, Ailime.

    Beijinho
    ~~~~

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  12. No deserto nascem os feiticeiros da sede, escrevi um dia. Mas também nascem os feiticeiros das palavras mais belas com que escreves o poema. Lindíssimo!
    Uma boa semana, minha querida Amiga.
    Um beijo.

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  13. Olá Ailime,
    as vezes precisamos de silêncio para nós conhecer e sentir o que somos.
    Abraço, amei seu caminho!

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  14. No poetar, os sentimentos que buscam caminhos para atingir o amnhecer e frutificar. bjs

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  15. As palavras ainda são imprescindíveis... antes e depois do silêncio.
    Magnífico poema, gostei muito.
    Ailime, um bom fim de semana.
    Beijo.

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  16. Gosto de desertos, pela sua beleza aos meus olhos, pelo sossego e por tudo o que me transmitem. Como sou alentejana, gosto de planícies, peneplanícies e de muita tranquilidade.

    As palavras não podem ser desérticas, no sentido de nada nos dizerem, pois foram criadas para dar fruto e flor. Nos desertos, pode acontecer um oásis, aqui ou além, mas pouco mais que isso. E com as palavras, direta ou indiretamente, se faz amor/concórdia e se faz guerra.

    Bonita e inteligente analogia.

    Beijos e bom domingo, Ailime!

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  17. Um verdadeiro oásis poético, Ailime!
    Belíssima inspiração! Por aqui, as palavras dão sempre bons frutos!
    Beijinhos! Feliz domingo!
    Ana

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  18. uma cascata de palavras belas
    gostei muito

    beijo

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  19. Lindo texto. Gosto daqui de verdade.

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  20. Pena que não nos pudemos conhecer pessoalmente, amiga! Cheguei ontem de 15 dias maravilhosos na Europa. Agora, é aproveitar os feriados e matar a saudade dos amigos! Meu abraço, boa semana!

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.