domingo, outubro 14, 2018

Trago nos lábios a palavra outono

Foto de Manuel Luís Simões

Trago nos lábios a palavra outono 
como folha alagada pela chuva 
que como pétalas cai com placidez 
a envolver-nos docemente o corpo 
que alastra em voos improváveis 
sobre o chão alado que pisamos. 

Nessas horas tardias 
prendemos o pôr do sol com a voz 
rasgamos o horizonte com o olhar 
que nos incendeia os dedos 
deslizar como riachos     
no silêncio dnosso outono.




Texto 
Ailime
14.10.2018

13 comentários:

  1. Boa tarde, querida amiga Ailime!
    Já pela foto se anuncia o grande que viria aqui poetado.
    O Outono produz um silêncio fecundo. Aproveite-o, amiga querida.
    Deus a abençoe muito.
    Bjm fraterno e carinhoso de paz e bem

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  2. Que grande poema! O Outono da vida, o Outono como tempo de transição, que nos lembra que a vida é uma constante mudança. Gostei muito! Sergio

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  3. Cada vez mais inspirada, Ailime! Perfeita poesia!! Bjs chica

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  4. Belíssimo! Amei!!

    Beijos-Boa noite!

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  5. Um poema muito bonito. Gostei imenso.
    Abraço e uma boa semana

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  6. Cada canto teu, um encanto para meus olhos no criar as imagens dos versos.
    Que maravilha de olhar sobre o Outono neste fim de tarde.
    Há uma elegância neste poetizar que me faz suspirar.
    Lindo trabalho Ailime.
    Beijo

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  7. A palavra outono escoa pelos teus lábios prolongando neles um outono vestido de espanto e de silêncio.
    Tão belo, o teu poema, minha querida Amiga.
    Uma boa semana.
    Um beijo.

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  8. Um poema que cheira e sabe fortemente a outono. E como é belo!
    Boa semana.

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  9. Mais do que nos lábios, Ailime, a levamos na alma; e isto inspira tão belos poemas! Boa semana, minha amiga; fica bem.

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  10. Muito belo, Ailime... toda a nostalgia do Outono,
    tema que também inspirou a minha postagem.
    Uma semana e um Outono calorosos e agradáveis.
    Abraço afetuoso.
    ~~~

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  11. Belo texto, querida! Cantado avidamente com o coração... O Outono trazendo efeitos especiais nos seus versos...
    o meu carinho

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  12. outono belíssimo, e cores tão suaves e delicadas
    encantador, teu poema, minha amiga

    beijo

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.