sábado, setembro 15, 2018

Não quis rasgar o tempo


Não quis rasgar o tempo
nem contornar os rios
que me saíam do ventre.
Deixei apenas que dos meus lábios
as palavras se desatassem
como asas em pleno voo
no silêncio das manhãs.




Texto
Ailime
29.01.2017
(Reedição)
Publicada por à(s)

11 comentários:

  1. Os olhares da Gracinha!9/15/2018

    A imagem é linda e o poema também!!! Bj

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  2. Cidália Ferreira9/15/2018

    Tão bonito!

    Sussurros do amanhecer... [ Poetizando e Encantando]
    Beijos... Um excelente fim de semana.

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  3. chica9/16/2018

    Muito lindo e vale reeditar belezas assim! bjs, lindo domingo! chica

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  4. Elvira Carvalho9/16/2018

    Tão belo
    Um abraço e uma boa semana

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  5. Arthur Claro9/17/2018

    Muito bom.

    Arthur Claro
    http://www.arthur-claro.blogspot.com

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  6. Graça Pires9/17/2018

    E as palavras transformaram-se em aves transparentes sobrevoando os rios e franqueando a alma a um tempo de sedução…
    Lindíssimo, o teu poema minha querida Amiga.
    Uma boa semana.
    Um beijo

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  7. O Árabe9/17/2018

    Belo, Ailime... muito belo! Tens, realmente, o dom da poesia! Boa semana, minha amiga.

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  8. Lúcia Silva Poetisa do Sertão9/17/2018

    Imagem e poema encantador!
    Beijos!

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  9. Majo Dutra9/18/2018

    Dois cantos e encantos de beleza.
    Beijinhos, Amiga.
    ~~~~

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  10. Toninho9/21/2018

    Que maravilha amiga.
    Linda e abençoada inspiração neste silencio da manhã.
    Poesia da mais pura sensibilidade, um belíssimo voo.
    Aplausos.
    Beijo

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  11. Lua Azul10/04/2018

    E como é bom conseguir e poder deixar voar as palavras!
    Abraço.

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.

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