segunda-feira, fevereiro 15, 2016

Nas telas invisíveis do tempo


Nas telas invisíveis do tempo
descortino palavras abrasadas
como papoulas a balouçar
os  silêncios do entardecer
em  campos de trigo maduro.

Aves em voo desenfreado
transportam nas asas do vento
prenúncios de madrugadas
suspensas em nuvens de orvalho.

No chão repousa o cansaço das memórias.

Texto e foto
Ailime
15.02.2016

14 comentários:

  1. MUITO linda!!! Tua inspiração, grandiosa e a foto acompanhando a mesma! ADOREI! PARABÉNS! bjs, chica

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  2. Tão bonito!!
    beijinhos
    http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

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  3. Inspiração forte de uma alma em chamas de amor!
    Cores vivas e prometedoras........................
    Lindo poema, amiga Ailime!!
    Uma Boa Noite. Bjs

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  4. Nas telas invisíveis do tempo
    que no tempo desaparecem
    como as nuvens voando no vento
    vão as saudades que não se esquecem!

    De quem deixá-las lá não quisera?
    Caídas dos olhos ficam as lágrimas
    no chão misturadas com a terra,
    gostei das suas bem escritas palavras!

    Tenha uma boa noite e bons sonhos. amiga Ailime, um beijo,
    Eduardo.

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  5. Uma inspiração digna de aplausos amiga Ailime!
    Bjs e obrigada pela visita.
    Carmen Lúcia.

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  6. Uma belíssima inspiração Ailime.
    Uma linda tarde pra você!
    Beijos,
    Mariangela

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  7. Ai dos amanhãs sem boas memórias

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  8. O teu poema é mesmo uma tela onde a memória às vezes frágil, às vezes sensível traça os contornos da excessiva beleza que o olhar contém...
    Um poema muito belo que li e reli com todo o agrado.
    Um beijo, minha amiga.

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  9. ~~~
    Belo, Ailime. Muito belo.

    ~~~ Beijinho. ~~~~~~
    ~~~~~~~~~~~~~~~

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  10. O tempo é a grande tela que possibilita o descortinar do silêncio e do regozijo, sobre paisagens que nos foram afectuosas, e as imagens na "tela" do tempo vão-se reinventando no voo dos pássaros, enquanto as memórias pesadas ficam rente ao chão.
    Muito belo poema, Ailime.
    xx

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  11. E são as palavras (e situações) mais abrasadas que nos ficam mais vincadas na memória...
    Excelente poema, gostei imenso.
    Bom fim de semana, amiga Ailime.
    Beijo.

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  12. Madrinha que linda postagens suas palavras mexeram com meu coração
    um pouco em frangalhos.
    Minha querida perdoe por estar sempre ausente mas jamais esqueço de si minha madrinha.
    Desejo uma abençoada semana.
    Beijos de paz e luz.
    Sua afilhada.
    Evanir.

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  13. Mais uma vez, amiga, nos encantas com a tua arte de transformar sentimentos em palavras! Quantas vezes nos perdemos em saudades, enquanto no chão repousa o cansaço das memórias! Boa semana, fica bem!

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  14. E as memórias encheram_se de poesia...bj amigo

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.