Hoje, que não escuto o mar
fujo na crina de um potro livre,
sem jugo, em veloz cavalgada.
Tenho nos olhos um incêndio tangível
à luz que se quebra no galope
ágil e sonoro da fuga.
Irrompe sobre mim o perfil dos montes
que me diz a que distância deixei o mar.
Um odor de poeira impede-me de gritar.
Doeu-me a voz quando bradei,
sem fôlego, o verso de neruda:
quero inventar o mar de cada dia.
In: Uma claridade que cega
Graça Pires
Boa noite
ResponderEliminarQue Bonito poema!!
Beijo de boa noite.
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Lindo poema da Graça!
ResponderEliminarA cada dia um novo desafio, que bom saber que "o Pão de cada dia é garantido"...
Um abração neste domingo...
Obrigada, minha amiga pela divulgação.
ResponderEliminarUm beijo.
Um tocante poema dessa amiga que ainda não conheço.
ResponderEliminarBjs Ailime e obrigada pela visita.
Carmen Lúcia.
Bela escolha, Ailime! O poema é muito bom e a imagem o expressa às mil maravilhas! Obrigado, boa semana.
ResponderEliminarLinda poesia da Graça Pires, Ailime e como é lindo um cavalo cavalgando junto ao mar! Abraço carinhoso!
ResponderEliminarGostei tanto! Bj
ResponderEliminarGostei tanto! Bj
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