quarta-feira, abril 15, 2015

Ainda hoje não sei

Tela de Heinrich Vogeler
Ainda hoje não sei
o que te perturbava
quando repousavas
nos ombros
a solidão do mundo.

Um rio escorria-te nas faces
as margens
que o teu olhar ausente
absorvia em silêncio.

Ainda hoje não sei,
porque continuam estáticas
aquelas nuvens azuis
como pássaros sem asas
a pairar sobre os teus ombros.



Texto
Ailime
14.04.2015



15 comentários:

  1. Linda, melancólica poesia! Gostei muito! bjs, chica

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  2. Têm coisas que nunca vamos saber os porquês... Mas, devemos sim buscar "ombros leves" e esperanças novas a cada manhã...

    Lindo poema, Ailime!!!
    Beijinhos e BOA TARDE...

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  3. Difícil saber ler a tristeza dos outros, sobretudo quando esse alguém parece carregar sobre "os ombros a solidão do mundo", algo que imagino, pesará muito mais que o próprio mundo inteiro.
    Poema muito belo, Ailime.
    xx

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  4. As vezes carrega fardos demais sobre os ombros...
    Precisamos levar a vida com mais leveza, e muita esperança.
    Lindo poema Ailime.
    Beijos e, um lindo dia!
    Mariangela

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  5. As mãos abertas aos alarmes da melancolia. Como se fossem pássaros à espera do voo...
    Um beijo, amiga.

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  6. Um canto melancólico mas de uma bela poética infinita.
    Parabens Ailime.
    Abraços

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  7. Belíssimo e comovente poema.
    O peso sobre os ombros leva a alma ao chão.

    bjn amg

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  8. ~
    ~ ~ Triste, mas muito belo!

    ~ ~ Parabéns pelo talento...
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
    .

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  9. Boa tarde Ailime.
    Poesia muito bela, porem triste.
    Abraços.

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  10. ...eu ainda não sei porque há dias que o coração deixa soltar, nos privilegiados, pingas de luz tão belas!
    Beijinho, Ailime!

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  11. ...eu ainda não sei porque há dias que o coração deixa soltar, nos privilegiados, pingas de luz tão belas!
    Beijinho, Ailime!

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  12. Belo texto, Ailime! É impressionante como o poeta tem facilidade de deixar repousar nos ombros a solidão do mundo, amiga. Boa semana!

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  13. olá, boa noite!
    É um muito belo poema, o seu poema!
    Gostei muito.

    Beijinho para si!

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  14. Vou fingir que me foi dedicado no meu próprio dia de anos... não apenas porque tem tanto a ver, mas também porque é lindo!

    beijinho, Ailime!

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.