sexta-feira, agosto 09, 2013

Guardo na voz o silêncio

Van Gogh

Guardo na voz o silêncio
Das madrugadas em que desfiavas
Trovas que mascaravam
O sal das lágrimas
Que te sulcavam o rosto
Nas planícies cobertas de corvos.

Mas trazias na alma o sossego
Das tardes purpúreas do sol-posto
Que te amenizavam a noite
Que precedia a jornada.

De novo a labuta, a sobrevivência
O suor e as lágrimas
Dum tempo outro, impuro
Igual no sangue e verdade.


09.08.2013
Ailime
Imagem Google

11 comentários:

  1. Lutas da vida. Cada dia uma nova batalha onde buscamos forças para a enfrentar. Mas nunca estamos sós...
    Um beijinho querida e doce amiga

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  2. Maravilhosa poesia, linda demais,Ailime! beijos,lindo fds!chica

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  3. A luta de cada dia... O silêncio é valioso e o sossego na alma, essencial!

    Abraços... UM BOM E DESCANSADO FINAL DE SEMANA, AILIME!

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  4. O tempo... quão profundas lembranças deixa em nossa alma! Belo poema, amiga; boa semana.

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  5. Profundo e poderoso como a labuta da vida.
    Beijinho

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  6. Como é boa a sensação de dever cumprido, mesmo diante de tanta labuta... nada como o sossego da alma!
    Muito lindo Ailime!
    Beijos,
    Mariangela

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  7. Ailime, Boa noite!

    Nada melhor que o sossego da alma, mesmo com as labutas da vida.
    Que sua semana seja de muitas energias positivas muitas paz e muita luz.
    Um abraço!



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  8. Os corvos voando sobre a seara e a luta de ontem de hoje... A luta dura pelo pão.

    Belíssimo o diálogo entre a imagem e o poema.

    Um beijo

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  9. Que dizer desta excelência poética, Ailime?
    Por vezes é melhor apenas desfrutar do que lemos...

    Beijo amigo

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  10. Saberes contemplados nos instantes revelados nas angústias acontecidas.Silêncio respeitoso em cada estrofe trazida.

    Poética verdade.Linda criação, Ailime.

    Fiquei sabendo que hoje é dia de festa.Parabéns!Felicidades e bençãos constantes em teus dias e de toda família.Que a alegria habite com vocês.\0/
    Meu abraço festivo,
    Calu

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  11. Tudo se move

    até o vento

    Bj

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.