No silêncio da madrugada
Entrevejo solidões amargas
Depositadas como fardos
Em salas desconfortáveis
Manietadas por consciências
Ausentes…
No utópico bem-fazer
De mãos lavadas,
…como Pilatos.
E desvendo nos rostos abatidos
(Com sulcos profundos de sal
Das lágrimas imperceptíveis
Derramadas pelas dores)
O brilho de um olhar
Como criança,
Como criança,
Que clama por ternura.
28.05.2011
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