"Camões, grande Camões, quão semelhante
Acho teu fado ao meu, quando os cotejo!
Igual causa nos fez, perdendo o Tejo,
Arrostar co'o sacrílego gigante;
Como tu, junto ao Ganges sussurrante,
Da penúria cruel no horror me vejo;
Como tu, gostos vãos, que em vão desejo,
Também carpindo estou, saudoso amante.
Ludíbrio, como tu, da Sorte dura
Meu fim demando ao Céu, pela certeza
De que só terei paz na sepultura.
Modelo meu tu és, mas... oh, tristeza!...
Se te imito nos transes da Ventura,
Não te imito nos dons da Natureza."
Bocage, in 'Rimas'
Imgem obtida na net
"um bosque que das Ninfas se habitava,
ResponderEliminarSílvia, Ninfa linda, andava um dia;
subida nüa árvore sombria,
as amarelas flores apanhava.
Cupido, que ali sempre costumava
a vir passar a sesta à sombra fria,
num ramo o arco e setas que trazia,
antes que adormecesse, pendurava."
In . Camões
Grandes homens tivemos,que fazem a nossa história florir
Namastê
Neste pais de poetas, as palavras valem ouro e os versos, deslizam em cascatas de doce sentimento.
ResponderEliminarContudo... infelizmente temos muito mal tratado a nossa poesia e os nossos autores.
Com amizade
Luis