Verão, quase outono.
Tempo em brasa,
dias curtos
que ensombram a vida.
Nos olhos a solidão
das folhas que, aqui e ali,
pintam o chão de amarelo.
A minha alma veste-se
de melancolia.
O tempo, implacável,
continua desafiando
a contemplação,
a serenidade,
na esperança
do retorno aos dias,
em que as horas se prolongam na luz.
É quase outono.
Uma folha amarelecida,
trémula, ressequida,
desprende-se de mim.
Tempo em brasa,
dias curtos
que ensombram a vida.
Nos olhos a solidão
das folhas que, aqui e ali,
pintam o chão de amarelo.
A minha alma veste-se
de melancolia.
O tempo, implacável,
continua desafiando
a contemplação,
a serenidade,
na esperança
do retorno aos dias,
em que as horas se prolongam na luz.
É quase outono.
Uma folha amarelecida,
trémula, ressequida,
desprende-se de mim.
Texto
Emília Simões
20.09.2025
Bom sábado de Paz, queida amiga Emília!
ResponderEliminarQue se desprendam de você toda folha amarelada e venha brotos novos de animação!
Lindo poema outonal reflexive!
Tenha um final de semana abençoado!
Beijinhos fraternos
Parece mentira, mais um novo ciclo da natureza...Assim o ano voooooooa!
ResponderEliminarLinda poesia e feliz OUTONO!
beijos praianos, chica