quarta-feira, maio 19, 2021

Na celeridade do tempo



Na celeridade do tempo esculpimos as horas

como se os ponteiros do relógio nos cingissem

ao que gostaríamos de pensar e sentir.

 

A montanha já não é verde

Os peixes já não sabem de cor o rio

Nos olhos as margens secaram-se.

 

Para lá da tarde que cruzámos,

o silêncio e a solidão

abreviam o pôr do sol.

Pergunto-te o nome do porvir.

 

Texto
Ailime
19.05.2021


15 comentários:

  1. Boa tardinha de paz e saúde, querida amiga Ailime!
    Ouso denominar o porvir de Esperança.
    Até porque lendo seu post é só o que me vem à mente e ao meu 💙, amiga.
    Tenha uma noite abençoada!
    Beijinhos carinhosos e fraternos

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  2. Fantástico poema...Amei :)) 🌹
    -
    O silêncio incita o coração...
    -
    Beijos e um excelente fim de tarde!

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  3. Poema lindíssimo que fascinou o meu ego a ler. Os ponteiros do relógio não param e como eles, assim roda a vida.
    .
    Cumprimento fraterno
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  4. As horas, de todos os dias de todas as noites. São a essência de nós, na esperança que o sol, continue a brilhar.

    Belo poema, amiga Ailime!
    Parabéns!

    Beijinhos, e continuação de ótima semana!

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  5. Tanta inspiração no tempo que passa.Adorei,Ailime! bjs, chica

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  6. Em tempo um belo poema entre as horas que se arrastam e ou por vezes nos atropelam querida Ailime.
    Belo canto.
    Beijo

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  7. O tempo é imperturbável, vai-se escoando (para nós) cada vez mais depressa...
    Excelente poema, gostei muito.
    Continuação de boa semana, amiga Ailime.
    Beijo.

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  8. O tempo que passa e nos deixa na memória os passos da peregrinação que fizemos e tudo o que o olhar reteve. Lindíssimo poem. Cada vez melhor, minha querida Amiga.
    Um grande beijo.

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  9. O tempo passa e nem nos apercebemos, mas devemos aproveitar todos os momentos para gozar a vida e sabermos gerir o tempo que cada vez corre mais depressa.
    beijinhos

    :)

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  10. Cada dia gosto mais dos seus poemas.
    Para quando um livro, Ailime?
    Abraço, saúde e bom fim de semana

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  11. Olá, Ailime, gostei muito de ler esse canto sobre a passagem do tempo, o relógio que não para, que não para...
    Que o tempo de amanhã possa ser bem melhor do que hoje.
    Uma ótima semana pra você,
    grande abraço.

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  12. Belo e verdadeiro, Ailime! Na celeridade o tempo, tudo muda ao nosso redor... e, às vezes, até dentro de nós! Meu abraço, amiga; boa semana.

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  13. Olá, amiga Ailime!
    Passei por aqui, relendo este lindo poema, e desejar uma excelente quarta feira!

    Beijinhos!

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  14. O tempo e a sua impermanência, Ailime, com todas as interrogaçőes a que ele nos convida , nos obriga.
    Uma belíssima poesia com a inconstância , a fragilidade da nossa existência no Tempo que nos tem
    Beijinho

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  15. Indagações, sobre um mundo em transformação... em conflito com o tempo... e sobre nós nele...
    Muito belo, Ailime, este poema, bem revelador da sua sensibilidade...
    Beijinhos
    Ana

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.