Salvador Dali |
Há como que um relógio
suspenso nas paredes do tempo
onde os ponteiros das horas
esvoaçam como pássaros
a rasar a manhã
em voos rápidos e intermitentes,
que desnorteiam as folhas
que vão tombando
neste outono
precoce.
Quisera deter o ímpeto dos pássaros
e a queda das folhas
abraçando o entardecer
como se não houvesse amanhã.
Texto Ailime
Imagem Google
31.08.2017
31.08.2017
Que lindo Ailime,aqui em Setembro iniciaremos a estação Primavera.
ResponderEliminarBjs-Carmen Lúcia.
Maravilha de inspiração,Ailime! O tempo voa, as folhas nascem, morrem... LINDO! bjs, chica
ResponderEliminarAs estações mudam e as paisagens também. Vamos acompanhando os seus sinais e maravilhas...
ResponderEliminarUm canto lindo, Ailime! E não é que amanhã já é Setembro!...
Beijinhos
Adorei!
ResponderEliminarBeijinhos
Encantadora sua inspiração, beijos carinhosos!
ResponderEliminarAdorei este pequeno e belo poema!!! Bj
ResponderEliminarFoge-nos o tempo na vertigem das horas que vivemos. Tempo assinalado por relógios sem descanso perturbando os nossos hábitos.
ResponderEliminarDeter o voo migrante dos pássaros e segurar os dias "como se não houvesse amanhã". É de Poeta, Ailime. minha Amiga.
Um beijo.
Eu conhecia, Ailime, esta obra do Dali. Mas, confesso: vê-la assim, em perfeita interação com este teu belo poema, trouxe-me uma nova e mais ampla concepção sobre ela! Obrigado, boa semana.
ResponderEliminarQue vivam os relâmpagos
ResponderEliminarcadenciados
Bj
Bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda
Lindo seu poema que canta a passagem do tempo interno. bjs
ResponderEliminarAguardando o próximo post, amiga, desejo-lhe uma boa semana!
ResponderEliminarUma poesia belíssima, tornando a melancolia do outono mais alegre.
ResponderEliminarBeijinho, Ailime