quinta-feira, maio 31, 2012

Murmúrios



Nos escombros oblíquos
De almas que se constroem
Transparentes e lúcidas
Distingo na palidez dos rostos,

(Que se revelam incrédulos
Definhados pela amargura
Nas incertezas que persistem,)

Murmúrios imperceptíveis
Em esgaçados lamentos
De existências inatingíveis.

Ailime
31.05.2012
Imagem da Net

9 comentários:

  1. Triste poema...
    Belas palavras.

    Beijinhos!♥

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  2. Linda poesia,Ailime!!Uma linda tarde! beijos,chica

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  3. Belíssimo poema. Íssimo! Bem acompanhado pela ilustração. SEm dúvida que existe uma qualidade óbvia no que escreve.

    Está (uma vez mais) de PARABÉNS!

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  4. Gostei imenso do seu cantinho! Voltarei!
    Beijinhos

    Margarida
    http://oblogdasandracosta.blogspot.pt/

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  5. Murmúrios... de tempos cinzentos.
    A tua luz solta-se da garganta e rasga a noite.

    Beijinhos, amiga Ailime.

    Boa semana.

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  6. Fantástica a integração texto/imagem dos seus posts! Boa semana.

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  7. Olá, querida
    Persistência na amargura... Hum!!! Tempo incerto... difícil...
    Bjm de paz

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  8. Estes murmúrios falam muito alto amiga.
    Beijinhos

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  9. Querida amiga

    Há no inatingível
    o alimento
    de muitos desejos
    que nos habitam...


    Que a vida nunca se perda de ti

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.