As águas baixaram.
Amainada a maré vieram as gaivotas
poisar-nos na janela.
O brilho inesperado dos barcos
e das dunas doía no olhar.
De olhos fechados, ainda assim
nos perturbava a clareira de bruma
que alastrava do mar.
As gaivotas, essas, traziam nas pupilas
um rebentar de ondas que nos ensurdecia.
Ao anoitecer jantámos em silêncio
e adormecemos com sede.
In: Poemas Escolhidos
(1990-2011)
Graça Pires
Boa noite
ResponderEliminarMuitos parabéns. Que poema Fantástico! Adorei
Bom fim de semana
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/
Da maneira como está escrito,
ResponderEliminarvou tentar comentar rimando,
antes de no silêncio adormecido
um poema das gaivotas falando!
As águas no mar baixaram,
as ondas estão abrandando
na noite em silêncio jantaram
as gaivotas continuam voando!
Boa noite, bons sonhos e um bom dia de domingo, amiga Ailime, um beijo.
Eduardo.
Sempre especiais as poesias da Graça! Lindo aqui! bjsm chica
ResponderEliminarPoesia bonita e reflexiva.
ResponderEliminarFoto bela e poética...
O meu abração neste início de semana, mês...
graça Pires também encantou-me, Ailime! Beijos!
ResponderEliminarAilime, é tão generosamente que estás a divulgar um poema meu. Muito obrigada, amiga.
ResponderEliminarUm beijo.
As poesias da amiga Graça sempre me encanta! Lindo demais!
ResponderEliminarUm abração!
Mariangela
Sede de mais...poesia!
ResponderEliminarBj amigo
Sede de mais...poesia!
ResponderEliminarBj amigo