quinta-feira, janeiro 23, 2014

Relâmpagos trespassam os céus


Relâmpagos trespassam os céus
E ofuscam as estrelas
Que tombam sem brilho
Nas escarpas do universo
Nada detém o vendaval
Que se abateu sobre o mar
E à revelia das marés
Abate os barcos sem velas
A noite cai de rompante
Sem luar, sem estrelas, sem rumo
Apenas a solidão das manhãs
Refulge num convés abandonado


Ailime
Imagem Google
23.01.2014




11 comentários:

  1. Ailime, gostoso para refletir e imaginar...
    A força e mistério da natureza em tempestade são impressionantes...
    Muito bonito texto!
    Abraços

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  2. Sempre nos assustam as tempestades, mas essa te inspirou mais ainda!!bjs praianos,chica

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  3. Que chovam
    para alumiar o chão

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  4. A tempestade e a solidão das manhãs... Muito belo.
    Beijo.

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  5. Oi minha amiga,
    Ainda bem que as tempestades são passageiras, logo vão surgindo os sinais de um novo dia e o sol volta a brilhar.
    Amei, muito lindo!
    Beijo e um ótimo final de semana para ti.

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  6. Se há coisa que eu sempre tive medo,essa é a trovoada!! Super morro de medo das tempestades!! Ainda bem que por aqui na minha zona tem feito solinho,é bastante agradável os dias de sol. Desejo que o teu mês de janeiro termine da melhor forma possivel. Muitos beijinhos,fica com deus e até breve!! http://musiquinhasdajoaninha.blogspot.pt

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  7. Lindíssimo poema,Ailime! A solidão pode mesmo ser comparada a assustadora tempestade da alma! bjs,

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  8. Wow... muito bom, Ailime! Mesmo!

    Beijinho amigo

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  9. Já notas, amiga, como muitas vezes a tristeza inspira os nossos mais belos textos? Excelente post, boa semana!

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  10. Uma tempestade bem descrita poeticamente.
    Magnífico, gostei imenso.
    Um beijo, querida amiga Ailime.

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  11. Assim é tantas vezes.
    Saibamos nós defender-nos das tempestades.

    Beijinhos, amiga Ailime <3

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.