sábado, abril 24, 2010

Em Abril

Em Abril te rememoro,
Em Abril te reencontro
No dia que amanheceu
A cantar.

Na liberdade idealizada,
O sonho transfigurou-se
Nos sorrisos e nas
Nas flores espalhadas
Pela cidade.

O povo que então sonhei
E que naquele dia se uniu
Para jamais ser vencido,
Não o vislumbro.

Percorro a cidade.
Visito o Carmo e
Deambulo por ruas e vielas.
Observo o Pais por inteiro.

Onde está a unidade,
A amizade, a paz,
A força da canção,
Que naquela manhã de Abril
Abraçou
Portugal a sorrir?

Ailime
24.04.2010

11 comentários:

  1. Sim, minha amiga, infelizmente não se vislumbra mais aquele sorriso de Abril. Dia feliz que jamais irei esquecer.
    Um beijinho

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  2. Ailime:
    Com o passar do tempo tudo se modifica.
    Já nada é igual...!
    Uns festejam a liberdade porque conheceram o que era viver amordaçados... outros não conheceram esses tempos e a liberdade passou e ser uma palavra normal, por vezes até sem significado.
    Isso acontece com tudo na vida.
    Nom fim de semana
    Maria

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  3. na vida tudo passa, tudo passa, espero que esta face tão feia da sociedade também passe e depressa
    beijinhos

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  4. Aprendamos o que é a verdadeira liberdade...a vivermos com pouco... o suficiente e o essencial...em equilíbrio...e o 25Abril74 ressuscitará um dia...neste Portugal amado por Deus e Nossa Senhora.
    Assim acredito, assim vivo.
    Forte, forte, abraço
    Mer

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  5. Madrinha, será preciso, cada vez mais, nova Revolução!! O poema está lindo! Continua! 25 de abril sempre! Bom domingo! Boa semana! beijocas

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  6. Alime,amiga eu procuro onde está essa manha de abril que todos acreditamos num Portugal mudado esta um Pais triste e sem progresso mas ainda tenho esperança que algum dia este lindo Portugal se venha a reerguer.Beijo.

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  7. Ailime,

    lindo poema. A que todos nós estamos a nos questionar. Onde está a paz, o amor e a canção no mundo...

    beijinhos

    Gisele

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  8. Querida Ailime,
    Obrigada pelos seus desejos e votos que nos dirigiu com todo o seu amor e carinho.
    Obrigada de coração.
    Desejo-lhe igualmente tudo de bom para si e sua família.

    O Mário e sua mãe estão aos poucos a entrar na normalidade em questão de saúde.
    O MIlagre de Deus está a acontecer!
    Parece ser dois em um...a mãe voltou a acreditar em Deus e na Oração...e a saúde dois dois,está a ser restabelecida.
    Este é um caso...em que estava a ficar fora do controle da prática da medicina...os médicos até já fugiam de falar com a mãe...pois só parecia que nada mais havia a fazer!
    O Mário está a querer recomeçar a andar (andava com dificuldade, mas andava) está a ficar com forças (normais) e não as forças descompensadas que fizeram rebentar a costura. Está a alimentar-se e o intestino (o que ficou dele) está a funcionar. A febre foi-se embora. O antibiótico foi acertivo e logo debelou essa maleita dum fungo que lhe provocou a dita febre.
    SE DEUS o PERMITIR vamos ter Mário novamente entre nós...com a saúde e locomoção possível.
    Obrigada pelas orações de todos, neste caso em especial, pela sua, amiga Ailime.
    Forte abraço continuação de semana sempre com ELE em nossa companhia.
    Só por este caso, valeu os nossos blogues...a net e estas amizades virtuais, mas algumas tão sinceras.
    Forte, forte abraço
    Mer e família

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  9. ____________________________________


    Belos e tristes são os seus versos... Quem dera, tudo fosse como idealizamos, não é?


    Beijos de luz e o meu carinho...

    __________________________________________

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  10. Minha nossa, que poema ÓTIMO!
    Não sei muito sobre a história de Portugal, infelizmente, fiquei até curiosa...
    Um beijo grande, e obrigada pela visita ao meu espaço!
    Inês.

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  11. Alime querida,sem amor nada pode sobreviver,Madre Teresa deu tanto amor a quem dele precisou que no ceu seris reconpensada.Beijinho grande

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«Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como você me vê passar».C.L.