Juan Francisco Gonzalez
Tão longe as manhãs, na casa, onde às vezes regresso.
Tudo parece estar no mesmo sítio.
O rio corre sereno lá em baixo,
mas não me deixa ver as margens
onde outrora os seixos brilhavam ao sol
e eu saltitava em redor do moinho.
Tudo tinha maior amplitude.
A lezíria era uma sinfonia de cores;
as águas eram mais verdes e as nuvens mais azuis.
Os pássaros cantavam mais alto.
Os teus pés pisavam o chão com leveza.
No resplendor da manhã, cada vez mais longe,
debruço o meu olhar e cismo.
Texto
12.10.2021
12.10.2021
Emília Simões
(Reedição)
LINDO,Ailime! E chega um tempo nas nossas vidas em que tudo fica loooooonge, longe moraqm nossas lembranças!
ResponderEliminarAdorei!
Espero teu dia tenha sido bem festejado!
beijos, chica
Foi muito bom, amiga Chica. Muito obrigada. Beijinhos
EliminarBoa noite de aniversário, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarMuitas vezes não vemos as margens... acontece.
Há coisas que ficam cada vez mais distantes de nós mesmo que não do nosso coração.
Os que nos abandonam nos deixam assim.
Beleza e poesia em abundância por aqui.
Tenha dias abençoados no novo ano de vida, Amiga.
Beijinhos
Muito obrigada, amiga Rosélia. Beijinhos
EliminarAh, Ailime eu vivo esta melancolia belamente poetizada no teu canto, que é o canto nosso onde deleitamos com sua arte sempre bela.
ResponderEliminarQue nossos olhos possam guardar as imagens de um tempo que nem em sonhos os vivemos mais.
Belo trabalho amiga neste novo belo ciclo.
Bjs de paz no coração.
E ainda estamos lá, na paisagem.
ResponderEliminarUm abraço.
Sulce poema. Te mando un beso.
ResponderEliminarOlá, cara Emília
ResponderEliminarQue lindo poema que fala de lembranças que, com o tempo, parecem mais longínquas mas tão vívidas.
Aproveito para lhe dar os meus parabéns pelo seu aniversário.
Votos de muitas Felicidades.
Beijinhos
Olinda
Muito obrigada, Olinda. Um grande beijinho.
EliminarBoa noite Ailime
ResponderEliminarPoema de memórias e saudades, onde a nostalgia está bem patente nestas belas palavras. Bela imagem, a ilustrar o poema. Gostei muito.
Deixo os meus votos de uma feliz semana, com tudo de bom.
Beijinhos.
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Mais um bonito poema que vim cá conhecer!
ResponderEliminarBoa semana!
Isabel Sá
Brilhos da Moda
Lembranças nostálgicas num excelente poema. Do qual gostei imenso.
ResponderEliminarAinda que atrasado, deixo-te os meus parabéns pelo teu aniversário. E que sejas muito feliz nas próximas décadas.
Boa semana querida amiga Emília.
Beijinhos.
Muito obrigada, amigo Jaime, beijinhos
EliminarO tempo altera as lembranças e o presente. Como se tornam diferentes os lugares, quando vistos através da bruma dos anos! E como bem expressas essa verdade em teus versos, Emília! Que lindo poema! Meu abraço, amiga; boa semana.
ResponderEliminarLindo poema, as memórias de infância da aldeia, onde tudo parecia maior e mais belo que hoje. Que guardes esses recantos e os visites na tua mente quando quiseres, afinal ainda estão lá à tua espera. É só fechar os olhos e viajar. Que poetizes sobre novos recantos e olhares do que vais descobrindo - lembra-te que o passado deve ser respeitosamente guardado, o presente respeitosamente vivido e o futuro respeitosamente aguardado. Muitos beijinhos do filho Sérgio.
ResponderEliminarTudo passa.
ResponderEliminarMas algo de nós vai ficando na paisagem.
Parabéns atrasados, mas com muito carinho.
Um beijo!
:)
Muito obrigada, Pity. Um beijinho.
EliminarA paisagem é inspiradora!
ResponderEliminarBelo momento poético 👏😘
Um poema expressivo, sentido e muito belo...
ResponderEliminarQue o novo ano de idade decorra pleno de alegrias e sucessos.
Férias ótimas e felizes.
Beijinhos
Muito obrigada, Majo. Beijinhos
EliminarOlá amiga Ailime
ResponderEliminarPassando por aqui, relendo este belo poema que muito gostei, e desejar um feliz fim de semana.
Beijinhos, com carinho e amizade
Mário Margaride
http://poesiaaquiesta.blogspot.com
https://soltaastuaspalavras.blogspot.com
Ailime, parabéns pelo dom da vida a te pertencer! Abençoada sejas sempre a nos ofertar tamanhas falas das saudades da infância onde tudo era descomunal... e o tempo passou e as manhãs outrora tão belas renasciam alvissareiras e hoje tão longes... tão longe! Amiga aconteceu comigo, eu a compreendo! Fique bem!
ResponderEliminarMuito obrigada, Maria Luísa, um beijinho grande.
EliminarMais um bonito poema.
ResponderEliminarIsabel Sá
Brilhos da Moda