Na singularidade da existência
movo-me por entre muros
que me asfixiam os passos
em apertadas veredas,
num rumar algo imperfeito.
Descubro sóis para além das ameias
dos muros que me cerceiam.
Aprisiono a luz filtrada pelas sombras
e deixo que a claridade me cinja
num prenúncio de transformação.
Ailime
18.04.2012
Reedição revista
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