No tempo que passa, veloz
No tempo que passa, veloz
Por entre as espigas maduras
Do trigo a dançar ao sol
Da vida, quantas vezes noite
Mas também sorrisos
Nas manhãs de Maio,
Em auroras translúcidas
Na plácida corrente do rio
Na plácida corrente do rio
De azul intenso repleto;
Que separa as margens
Que separa as margens
Que avisto da janela
Daqui, e além Tejo,
Onde a lezíria vestida de verde
Continua a afagar
A suave fragrância das manhãs,
Continua a afagar
A suave fragrância das manhãs,
Que se desprende das margens
A subir no éter, a evocar
O tempo que passa, veloz
Nas primícias de mim, aqui.
Desejo a todos um Feliz Ano Novo!
Ailime
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